14 ago 2020, 12:55
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atualizado em 14 ago 2020, 12:55
1. Números mais fracos da China mexem com o mercado nesta tarde
O Ibovespa buscava um viés positivo nos primeiros negócios desta sexta-feira, em meio a uma enxurrada de resultados de empresas brasileiras e tendo de pano de fundo quadro relativamente negativo no exterior após dados da China.
Por volta das 13h (horário de Brasília), o Ibovespa(IBOV) subia 0,99%, a 101.450,15 pontos.
O S&P 500 afastava-se ainda mais de níveis recordes na abertura do mercado nesta sexta-feira, depois que as vendas no varejo nos Estados Unidos subiram menos do que o esperado em julho, ampliando as preocupações sobre a recuperação econômica na ausência de novos estímulos fiscais.
2. Economia do Brasil cresce em junho, mas termina 2º trimestre com perda recorde de 10,94%
A pandemia de coronavírus levou a atividade econômica do Brasil a despencar um recorde de 10,94% no segundo trimestre diante das medidas de isolamento para conter a Covid-19, mas o ritmo da atividade ganhou força no final do período enquanto a economia caminha para retornar aos níveis pré-pandemia.
O recuo recorde no segundo trimestre soma-se à contração de 1,97% vista no primeiro trimestre ante os três meses anteriores, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB).
Em junho, o IBC-Br mostrou alta de 4,9% na comparação com o mês anterior, em dado dessazonalizado informado pelo BC nesta sexta-feira, no melhor resultado da série iniciada em janeiro de 2003 como resultado da baixa base de comparação.
A leitura também foi melhor do que a expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 4,70% na comparação mensal.
3. Recuperação econômica da China vacila com consumidor mantendo cautela
A recuperação da Chinaestava ganhando força depois que a pandemia paralisou grandes partes da economiauma vez que a demanda reprimida, os estímulos do governo e exportaçõesresilientes reanimaram a atividade.
Entretanto, os dados de julho divulgados nesta sexta-feira pela Agência Nacional de Estatísticas mostraram um crescimento da produção industrial na comparação anual mais fraco do que o esperado e o sétimo mês seguido de queda das vendas varejistas.
Alguns analistas atribuíram a perda de força na economia às fortes chuvas que inundaram o sul da China desde junho e a vários surtos novos de Covid-19 que levaram a paralisações parciais.
4. Vendas no varejo dos EUA sobem menos que o esperado em julho
As vendas no varejo nos Estados Unidos aumentaram menos do que o esperado em julho e podem desacelerar ainda mais nos próximos meses devido ao aumento das infecções por Covid-19 e à redução no pagamento de auxílio-desemprego.
As vendas varejistas aumentaram 1,2% no mês passado depois de avançarem 8,4% em junho, informou o Departamento do Comércio nesta sexta-feira. Economistas consultados pela Reuters projetavam alta de 1,9% em julho.
As infecções por coronavírus continuam a se espalhar pelos EUA, forçando autoridades em alguns locais a fechar empresas novamente ou interromper as reaberturas.
Dezenas de milhões de desempregados perderam um suplemento semanal de 600 dólares por semana de auxílio-desempregono final de julho, o que respondeu por 20% da renda pessoal, ajudando na compra de alimentos e no pagamento de contas.
5. Bolsonaro critica imprensa e diz que respeito ao teto de gastos é norte do governo
“Não há dúvidas de que parte da grande imprensa tradicional virou partido político de oposição ao atual governo. Quando indagado na live de ontem sobre ‘furar’ o teto, comecei dizendo que o ministro Paulo Guedes mandava 99,9% no Orçamento”, escreveu em uma sua conta no Facebook.
“Tudo, após essa declaração, resumia que por mais justa que fosse a busca de recursos por parte de ministros finalistas, a responsabilidade fiscal e o respeito (à) Emenda Constitucional do ‘teto’ seriam o nosso norte. Mesmo assim, após a live, nos sites dessa grande imprensa do contra, viam-se as mais variadas e absurdas notícias onde ‘o presidente admitia que o teto poderia ser furado’. Apenas posso lamentar essa obsessão pelo ‘furo jornalístico’ onde a verdade é a primeira vítima nesses órgãos de comunicação, que teimam em desinformar e semear a discórdia na sociedade.”