Mercados

O que está mexendo com os mercados? Veja as principais notícias desta tarde

04 jan 2021, 13:28 - atualizado em 04 jan 2021, 13:28
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O Ibovespa deve continuar buscando se firmar acima dos 120 mil pontos, favorecido pelo ambiente externo mais otimista (Imagem: B3/Divulgação)

1 – Exterior mantém Ibovespa acima de 120 mil pontos

A bolsa paulista beneficiava-se do apetite a risco global no primeiro pregão de 2020, com o Ibovespa renovando recorde intradia nesta segunda-feira, em meio a expectativas atreladas à recuperação da economia mundial.

Na visão da equipe da  SulAmérica (SULA11) Investimentos, os mercados refletem a antecipação de um quadro de retomada das principais economias em um contexto de estímulos fiscais e monetários sem precedentes e o avanço gradual do processo de vacinação.

Em Wall Street, os futuros acionários também apontavam uma abertura recorde para o S&P 500 (SPX) e o Dow Jones (DJI), ampliando o rali desde o ano passado. Entre as commodities, o petróleo também avançava, assim como o minério de ferro.

No Brasil, “o Ibovespa deve continuar buscando se firmar acima dos 120 mil pontos, favorecido pelo ambiente externo mais otimista, a volta dos estrangeiros e sinais de recuperação econômica doméstica”, avalia a equipe da SulAmérica.

2 – Sinais de esgotamento

O desempenho instável do Ibovespa, nesta manhã de segunda-feira (04), é um sinal de alerta para quem esperava uma arrancada do índice neste primeiro pregão de 2021, após a forte aceleração de dezembro e o estabelecimento de um novo recorde.

O mais preocupante, contudo, é que o que se vê hoje pode não ser circunstancial. Segundo Maurício Camargo, analista gráfico da Ágora Investimentos, o Ibovespa encerrou dezembro com sinais de esgotamento da tendência de alta.

Para Camargo, o fato de o Ibovespa encerrar o ano próximo de seu teto histórico de 119.500 pontos acentua essa suspeita. Por isso, o analista alerta que, nos próximos dias, é possível que o índice recue, com o mercado realizando lucros. Nesse caso, o piso de baixa estaria em 155 mil pontos.

3 – Acionistas da Peugeot aprovam fusão com Fiat

Acionistas da PSA, dona da Peugeot, deram luz verde nesta segunda-feira à fusão com a Fiat Chrysler (FCA), um dos últimos passos para a criação da quarta maior montadora de veículos do mundo.

Em uma assembleia especial de acionistas, o acordo para formar a nova empresa chamada Stellantis foi apoiado pelos principais investidores, incluindo a família Peugeot, a chinesa Dongfeng e o Estado francês, via Bpifrance.

Todos os outros acionistas da PSA apoiaram o negócio em uma segunda reunião realizada online com uma taxa de aprovação de 99,85% entre os votos expressos. Os investidores da FCA devem fazer o mesmo em outra reunião ainda nesta segunda-feira.

A companhia atribuiu o resultado ao “forte desempenho das vendas do e-commerce (1P+3P) que apresentaram evolução de 125,2%”

4 – Via Varejo tem alta de 20,2% em vendas no Natal de 2020

Via Varejo (VVAR3) divulgou nesta segunda-feira alta de 20,2% nas vendas no período de 19 a 25 de dezembro frente ao mesmo período do ano anterior, considerando a métrica de Gross Merchandise Volume (GMV), segundo dados preliminares e não auditados.

Em fato relevante, a companhia atribuiu o resultado ao “forte desempenho das vendas do e-commerce (1P+3P) que apresentaram evolução de 125,2%” ano a ano.

A Via Varejo ainda disse que a participação do vendedor online (‘me chama no Zap’) foi de 24% das vendas do comércio eletrônico no período, de 16% no terceiro trimestre de 2020.

5 – Indústria dos Estados Unidos encerra 2020 na máxima em 6 anos

A atividade industrial dos Estados Unidos acelerou no ritmo mais forte em mais de seis anos em dezembro, ampliando a recuperação que elevou os preços de bens ao maior patamar desde 2011, conforme a pandemia de coronavírus afeta as cadeias de oferta.

O IHS Markit informou que seu PMI final de indústria dos EUA subiu a 57,1 em dezembro, de 56,7 em novembro e preliminar de 56,5. Leitura acima de 50 indica expansão.

O índice terminou 2020 no nível mais alto desde setembro de 2014, com o resultado de dezembro marcando o oitavo mês seguido de melhora, após o índice atingir o patamar mais baixo em mais de uma década em abril, diante das medidas de contenção ao coronavírus.

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