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O que está mexendo com o Ibovespa nesta tarde? Veja as principais notícias

10 ago 2020, 12:52 - atualizado em 10 ago 2020, 16:18
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Confira os destaques dos mercados (Imagem: REUTERS/Lucas Jackson)

1. Mercados iniciam a semana de olho nas relações entre EUA e China

Ibovespa tinha variações discretas na manhã desta segunda-feira, em meio a um viés relativamente positivo nas bolsas no exterior e com noticiário corporativo sob os holofotes, com Braskem (BRKM5) entre as maiores altas após a Odebrecht anunciar que começou processo para vender sua participação na petroquímica.

Às 12:50 (horário de Brasília), o Ibovespa (IBOV) subia 0,41 %, a 102.350 pontos.

As ações dos Estados Unidos abriram em leve alta nesta segunda-feira, à medida que os investidores avaliavam decretos do presidente Donald Trump assinados no fim de semana para apoiar a economia até que um estímulo mais concreto possa ser aprovado.

O índice Dow Jones subia 0,93%, a 27.685 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 0,07%, a 3.352 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq tinha queda de 0,95%, a 11.031 pontos.

2. Ordens de Trump têm efeito limitado para ajudar economia dos EUA

As ordens executivas assinadas pelo presidente Donald Trump no sábado reforçam uma tábua de salvação cada vez mais frágil para a recuperação econômica já estagnada dos Estados Unidos, mas poderiam levar congressistas de volta à mesa de negociações.

O redirecionamento de Trump dos fundos de alívio proporcionaria US$ 300 por semana em ajuda federal aos desempregados, mais US$ 100 em fundos estaduais – abaixo dos US$ 600 semanais da Lei Cares que expirou em julho.

Esses recursos são limitados a US$ 44 bilhões que, no nível atual de desemprego, poderiam acabar em um a dois meses.

“O pagamento de seguro-desemprego extra de US$ 400 deve durar apenas um mês”, disseram economistas do Goldman Sachs em relatório no sábado.

Outra ação importante de Trump poderia ter impacto maior: adia o imposto sobre a folha de pagamento de setembro até o final do ano para trabalhadores que ganham até US$ 8 mil por mês, o que pode resultar em US$ 600 extras, no máximo, no bolso dos trabalhadores.

O economista Stephen Moore, aliado de Trump, diz que a quantia equivale a um corte de impostos de US$ 300 bilhões que ajudaria a economia.

3. Mercado mantém expectativa para Selic a 2% este ano e vê contração do PIB de 5,62%

O mercado manteve a expectativa de que a taxa básica de juros terminará este ano em 2% após o Banco Central ter pontuado que novos ajustes seriam ainda mais graduais e dependerão da situação das contas públicas, ao mesmo tempo em que melhorou novamente a perspectiva para a economia este ano.

De acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo BC, a Selic deve encerrar 2020 nos atuais 2% e 2021 em 3%.

Na semana passada, a autoridade monetária cortou a taxa de juros em 0,25 ponto, e manteve a porta aberta para novos ajustes na taxa de juros à frente.

Os investidores esperam agora a divulgação da ata deste encontro na terça-feira para avaliar melhor quais seriam os próximos passos do BC.

4. Gol prepara oferta de ações nos EUA e apresenta pedido à SEC

A  Gol (GOLL4) fez registro nos Estados Unidos para oferta de ações preferenciais representadas por American Depositary Shares (ADS), de acordo com documento à Securities and Exchange Comission (SEC) com data de sexta-feira, que não traz valores.

Cada ADS representa duas ações preferenciais.

A companhia aérea disse que pretende usar os recursos líquidos de qualquer venda pela empresa para capital de giro e outros fins corporativos gerais, que podem incluir o reembolso ou refinanciamento de dívidas pendentes.

A Gol não receberá os recursos da venda de ADS pelos acionistas vendedores na operação.

5. Deflação ao produtor na China perde força em julho com recuperação da atividade

A deflação dos preços ao produtor na China diminuiu em julho em meio à alta dos preços globais do petróleo e conforme a atividade industrial avança para os níveis pré-coronavírus, ampliando os sinais de recuperação na segunda maior economia do mundo.

O índice de preços ao produtor caiu 2,4% em julho sobre o ano anterior, informou a Agência Nacional de Estatísticas nesta segunda-feira, contra queda de 2,5% esperada em pesquisa da Reuters e recuo de 3,0% em junho.

Analistas dizem que a produção industrial da China está retornando aos níveis vistos antes de a pandemia paralisar a economia, com a demanda, os estímulos do governo e exportações surpreendentemente resilientes impulsionando a recuperação.

Os preços futuros do minério de ferro em Dalian saltaram mais de 50% até agora neste ano enquanto os preços de barras de aço usadas em construção subiram 12%.

Os preços de extração de petróleo e gás natural lideraram os ganhos, aumentando 12% na base mensal, graças à contínua recuperação dos preços globais do petróleo, de acordo com Dong Lijuan, estatístico da agência de estatísticas.

A inflação ao consumidor também acelerou em julho uma vez que o clima ruim elevou os preços de alimentos.

O índice de preços ao consumidor subiu 2,7% na base anual, ritmo mais forte em três meses e ante expectativa de avanço de 2,6% e aumento de 2,5% em junho.

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