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O que está mexendo com o Ibovespa nesta tarde?

11 ago 2020, 12:48 - atualizado em 10 nov 2020, 21:01
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Veja as principais notícias de mercados (Imagem: REUTERS/Lucas Jackson)

1. Mercados respondem a melhor apetite a risco global

Ibovespa buscava se sustentar no azul nesta terça-feira, com ações de companhias aéreas entre as maiores altas, na esteira da melhora do apetite a risco global por conta de anúncio de vacina russa contra Covid-19 e apostas de mais estímulos econômicos nos Estados Unidos.

Às 12:45 (horário de Brasília), o Ibovespa (IBOV) subia 0,16%, a 103.607,95 pontos, tendo chegado a 104.408,92 pontos na máxima da sessão. O volume financeiro era de 8,46 bilhões de reais, véspera do vencimento do Ibovespa futuro.

“O destaque da manhã é a notícia de que a Rússia teria aprovado a primeira vacina contra o Covid-19 e já estaria vacinando a sua população”, observou o estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos, citando que o dia começou “com mais um movimento de ‘risk-on’ generalizado”.

Nos EUA, o S&P 500 rondava uma máxima recorde, com esperanças de um acordo sobre ajuda federal para os 30 milhões de norte-americanos desempregados.

O presidente norte-americano, Donald Trump, escreveu no Twitter que os principais democratas do Congresso querem se reunir com ele para discutir estímulos, após negociações entre democratas e Trump não avançarem na semana passada.

Do lado das commodities, os futuros de referência do minério de ferro na bolsa chinesa de Dalian fecharam em alta, mesmo viés adotado pelos preços do petróleo.

2.  Rússia aprova a primeira vacina para Covid-19

Alguns profissionais médicos e funcionários da prefeitura em Moscou vão ter a oportunidade de se vacinar contra o coronavírus, quando a Rússia está prestes a registrar o que diz ser a primeira vacina para a Covid-19 do mundo.

Pelo menos um hospital está preparando listas de funcionários que desejam ser vacinados com o medicamento desenvolvido pelo Instituto Gamaleya em Moscou, segundo um médico que recebeu um convite.

Uma autoridade do governo municipal disse que notificações semelhantes, convidando voluntários para a vacinação, foram enviadas a funcionários locais.

Um convite visto pela Bloomberg afirma que a vacina é segura e passou por ensaios clínicos. A assessoria de imprensa da prefeitura de Moscou não quis comentar.

A vacina do Gamaleya, desenvolvida com o Fundo de Investimento Direto Russo, deve obter registro condicional neste mês, exigindo testes em outras 1,6 mil pessoas.

A produção deve começar em setembro, disse a vice-primeira-ministra Tatyana Golikova ao presidente Vladimir Putin em reunião de 29 de julho. Reguladores planejam registrar a vacina até 12 de agosto, de acordo com uma pessoa a par do processo.

3. Governadores dos EUA questionam custo de planos de Trump de alívio ao coronavírus

Governadores republicanos e democratas disseram na segunda-feira que as medidas de alívio ao coronavírus do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, são caras demais para os Estados implementarem em um momento em que lidam com os custos da pandemia, e pediram que autoridades em Washington retomem as negociações sobre ajuda federal.

“Estamos preocupados com encargos administrativos significativos e custos que essa última ação colocará sobre os Estados”, disseram em comunicado líderes da Associação Nacional de Governadores.

“A melhor solução é o que o Congresso e o governo voltem à mesa de negociação e cheguem a uma solução factível, o que deve fornecer alívio adicional importante para as famílias norte-americanas”, disseram o governador de Nova York, Andrew Cuomo, e o de Arkansas, Asa Hutchinson.

As negociações sobre um novo pacote de alívio ao coronavírus entre autoridades do governo Trump e líderes democratas do Congresso entraram em colapso na sexta-feira sem um acordo, e ambos os lados não se comunicam desde então.

Câmara dos Deputados, liderada pelos democratas, aprovou um projeto de lei de ajuda de 3,4 trilhões de dólares em maio.

4. Preços ao produtor nos Estados Unidos superaram expectativas em julho

Os preços ao produtor nos Estados Unidos se recuperaram mais do que o esperado em julho, mas a tendência geral da inflação ao produtor permaneceu moderada em meio a sinais de que a recuperação da economia ante a recessão causada pela Covid-19 estava perdendo força.

O Departamento do Trabalho disse nesta terça-feira que o índice de preços ao produtor para a demanda final subiu 0,6% no mês passado, após cair 0,2% em junho. Nos 12 meses encerrados em julho, o índice recuou 0,4%, após tombar 0,8% em junho.

Economistas consultados pela Reuters previam que o índice de preços ao produtor subiria 0,3% em julho e cairia 0,7% na comparação ano a ano.

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