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Iguatemi (IGTI11) promete bom 2T24 operacional, dizem analistas; veja se é hora de comprar as ações da companhia

03 jul 2024, 16:49 - atualizado em 03 jul 2024, 16:49
iguatemi -igti11
XP Investimentos e BTG Pactual avaliam pontos importantes para Iguatemi. (Imagem: Kaype Abreu/Money Times)

Apoiado por um forte desempenho dos lojistas, a Iguatemi (IGTI11) promete entregar bons resultados operacionais no segundo trimestre de 2024 e tem recomendação de compra pela XP Investimentos e BTG Pactual. Por ora, analistas se concentram no desempenho das vendas, sem citar estimativas para o lucro no período.

Os três meses apresentaram particularidades em seus números, mas que possuem uma boa leitura por parte da XP. De acordo com a casa, que esteve com o CFO da Iguatemi, Guido Barbosa de Oliveira, a companhia está em um sólido momento operacional.

Em abril, a empresa de shopping centers reportou um crescimento de aproximadamente 10% nas vendas no comparativo anual. Maio, no entanto, sofreu com o impacto operacional causado pelas enchentes enfrentadas no Rio Grande do Sul.

Contudo, junho deve apresentar uma recuperação no desempenho das vendas devido a um forte desempenho no último final de semana do mês, com breve arrefecimento na onda de calor – o que antecipou promoções – e efeito positivo do período de vendas da Zara.

“Vemos com bons olhos a forte perspectiva operacional da Iguatemi para o 2T24, que acreditamos que deve continuar a contribuir para o forte momento de demanda dos lojistas”, ponderam Ygor Altero e Ruan Argenton, analistas que assinam o recente relatório.

As oportunidades de crescimento

A XP também enxerga uma boa janela nas expansões com Iguatemi Brasília, Iguatemi São Paulo e o retrofit do marketplace em andamento. Além disso, os analistas destacam as fusões e aquisições que estão no radar com o FII BB Premium Mall sendo o principal parceiro de financiamento da companhia.

A recente venda integral do Iguatemi São Carlos e de uma participação no Iguatemi Alphaville também devem fortalecer o balanço patrimonial da Iguatemi.

Os analistas do BTG avaliam que a transação representa apenas 3% do valor da empresa e a mudança reforça a disciplina de alocação de capital do Iguatemi, que tem sido alvo de discussões dos investidores.

“Vemos essa transação como positiva para o Iguatemi porque em termos de valuation, ela é atraente (o cap rate de saída de 8,3% está bem abaixo do cap rate implícito de 13% dos últimos 12 meses)”, explicam Gustavo Cambauva, Elvis Credendio e Luis Mollo, analistas que assinam o documento.

O portfólio de primeira linha do Iguatemi segue atraente e por isso recebe a recomendação de compra de ambas as casas, com preço-alvo em R$ 32, pelo BTG Pactual e R$ 32,50, pela XP.

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