Comprar ou vender?

O que comprar no Tesouro Direto em julho, segundo o Santander

04 jul 2017, 14:27 - atualizado em 05 nov 2017, 14:00

Dinheiro

A intenção do Banco Central de continuar os cortes de juros a despeito da piora na crise política continua a dar conforto para os investimentos em papéis do Tesouro Direto atrelados à inflação, avalia o Santander em um relatório enviado a clientes.

“Para o mês de julho, acreditamos que o andamento do processo contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados deve limitar a performance dos ativos de renda variável”, ressalta o estrategista Ricardo Peretti.

Segundo ele, com a taxa de juros real da economia se movendo para um patamar mais baixo – próximo a 4,5% versus o consenso de equilíbrio entre 5% q 5,5% – ainda torna atrativo o investimento em títulos públicos.

“Assim, mantemos a recomendação do título Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026, cuja menor duration nos permite manter uma postura mais conservadora, dado que o momento atual exige, sem abrir mão de potenciais ganhos estruturais, caso as reformas em discussão ainda sejam aprovadas”, avalia.

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