O que comprar no Tesouro Direto em agosto?
O Santander avalia que apesar da tendência firme de cortes nos juros e de queda da inflação, a estratégia mais defensiva é ainda a indicada para o Tesouro Direto em agosto, mostra um relatório enviado para clientes.
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“Acreditamos que a sinalização do Banco Central em dar continuidade ao afrouxamento monetário já em curso, eventualmente levando a Selic abaixo do nível de 8,00% a.a., favorecerá a performance dos títulos públicos, especialmente aqueles indexados à inflação (Tesouro IPCA+) caso o BC seja bem-sucedido em trazer a taxa de juros real da economia para um patamar inferior (próximo a 4,5% vs. consenso de equilíbrio entre 5%-5,5%)”, avalia o estrategista Ricardo Peretti.
Ainda assim, o banco indica os papéis conservadores Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026, “cuja menor duration (menor prazo) nos permite manter uma postura mais defensiva, dado que o momento atual exige, sem abrir mão de potenciais ganhos estruturais, caso as reformas em discussão ainda sejam aprovadas”, avalia.