O que comprar em janeiro? Veja as 10 ações preferidas do BB

O BB Investimentos realizou três trocas em sua carteira recomendada de ações para janeiro, mostra relatório enviado a clientes.

Dessa forma, saíram Raia Drogasil (RADL3), Bradesco (BBDC4) e BRF (BRFS3) para dar lugar ao Itaú (ITUB4), Copasa (CSMG3) e Simpar (SIMH3).

Segundo a corretora, para o mês de janeiro é esperado uma continuidade da alta do Ibovespa vista nos últimos meses. O crescimento, na visão do BB, será sustentado pela maior liquidez internacional.

A equipe de análise da corretora sustenta que o capital estrangeiro será o “fiel da balança” para manter a alta da Bolsa. De novembro para cá, R$ 56 bilhões desembarcaram na B3, diminuindo o saldo negativo no ano para R$ 33,856 bilhões até 28 dezembro – antes em R$ 90 bilhões no início de outubro.

Outro fator positivo é a manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em seu piso histórico, favorecendo a entrada de mais recursos na renda variável.

O BB calcula em 130 mil pontos o Ibovespa até 2021, uma alta de 9,23%.

“Esta pontuação tende a ser revista à medida que forem sendo divulgados os resultados das empresas e das condições de mercado que surgirem, que possam levar a reprecificações dos ativos”, pontua.

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O principal risco continua sendo a situação fiscal do Brasil. Para os especialistas, o mercado acompanha as movimentações da equipe econômica e do Congresso para estacar o rombo das contas públicas, que cresceu após as medidas do governo para atenuar a crise do coronavírus.

Trocas

De acordo com o BB, a nova política de dividendos aprovada pela Copasa, somada ao bom potencial de valorização no cenário base já deixam suas ações atrativas.

Além disso, há o projeto de privatização da estatal mineira. O Governo Estadual já autorizou a contratação do BNDES para auxiliar no processo de desestatização da Copasa.

No caso do Itaú, o BB destaca que o banco demonstra desenvoltura para continuar liderando o movimento de digitalização.

“Enxergamos o Itaú como um dos bancos privados mais preparados para o novo momento do setor, já que se mantém na vanguarda da transformação digital, aliado à centralidade do cliente e aos ganhos de eficiência”, argumenta.

Por fim, os analistas afirmam que a sinergia e complementariedade entre os negócios do grupo permitiu nos últimos anos à Simpar entregar crescimento, desalavancagem financeira e rentabilidade.

“A abertura de capital da subsidiária Vamos, a desalavancagem financeira e a rentabilidade serão a tônica da companhia em 2021”, observa.

Veja o portfólio completo: