O que comprar agora no Tesouro Direto?
O Bradesco continua com uma posição conservadora em sua carteira recomendada de papéis disponíveis no Tesouro Direto, mostra um relatório enviado a clientes.
Gostou desta notícia? Receba nosso conteúdo gratuito
Os analistas de renda fixa Altair Maurílio Pereira, Carlo Lombardi e André Sonnervig, avaliam que o cenário inflacionário continua favorável concomitante ao risco fiscal ainda presenta nas expectativas do mercado.
Com isso, devido aos ainda presentes riscos fiscais, a corretora optou por manter a alocação de 70% em títulos indexados à inflação (vencimento em 2024), 15% em títulos prefixados (Tesouro Prefixado 2020) e 15% em Tesouro Selic.
“Reiteramos que a nossa sugestão é manter o título até o vencimento, sendo que se não for essa a estratégia de investimento, a alocação em Tesouro Selic deve ser analisada, apesar da esperada queda dos juros”, explicam os analistas.
O Bradesco revisou a estimativa para a Selic em 2017 de 7,75% para 7%, mas ressalta que a possibilidade de aumento de juro em 2018 é concreta e a estimativa é de que a Selic suba a 8%.
“Se a recuperação econômica continuar dependendo do consumo, como os dados atuais sugerem, a inflação pode voltar a subir um pouco mais cedo do que se imagina. Além disso, o cenário eleitoral em 2018 pode gerar alguma elevação dos prêmios de risco, o que sua vez reforça a possibilidade de algum aumento na taxa Selic”, destaca o banco.