O que comprar agora no Tesouro Direto?
A crise do coronavírus piorou e o mercado financeiro está refazendo as contas para entender o impacto da segunda onda da pandemia sobre a economia brasileira.
Segundo o estrategista para pessoas físicas do Santander, Ricardo Peretti, uma das principais dúvidas recai sobre uma maior clareza sobre a trajetória dos gastos públicos nacionais.
É neste contexto que um investimento seguro, como o Tesouro Direto, ganha espaço.
Peretti entende que o melhor posicionamento está em títulos que se favoreçam de uma eventual redução da inclinação da estrutura a termo das taxas de juros e que, ao mesmo tempo, proteja o investidor do risco crescente da inflação.
“Neste contexto, a sugestão continua sendo de alocação no Tesouro IPCA+, com a duration relativamente mais curta disponível na plataforma do Tesouro Direto, optando pelo vencimento de 2026”, indica.
Para ele, este papel oferece uma assimetria mais positiva entre risco e retorno, diante das incertezas fiscais, sem pagamento de juros semestrais, por conta de uma maior eficiência fiscal. No Tesouro IPCA+ os títulos são reinvestidos.