O que comprar agora no Tesouro Direto?
O clima incerto internacional devido ao rumo dos juros nos EUA e as dúvidas geradas sobre o crescimento da economia e da inflação como resultado da greve dos caminhoneiros pedem uma carteira de títulos do Tesouro Direto mais cautelosa no curto prazo, avalia o Bradesco em um relatório enviado a clientes.
“O cenário eleitoral e a consequente incerteza com o ajuste fiscal, no mercado doméstico, será a principal influência nos juros longos neste segundo semestre”, avaliam os analistas Altair Pereira, Caio Lombardi e André Sonnervig.
Com isso, a equipe avalia que para os próximos 30 dias a sugestão é ter 50% em títulos indexados à inflação (vencimento em 2024) e 50% em Tesouro Selic. “Reiteramos que a nossa sugestão é manter o título até o vencimento, sendo que se não for essa estratégia de investimento, a alocação somente em Tesouro Selic deve ser analisada”, aponta o relatório.
A lógica da indicação para a proteção contra a inflação é de proteção no médio prazo, além de um juro real atrativo. Já na posição em pós-fixado o investidor se protege contra a possível alta volatilidade nos próximos meses.