O protocolo Aave e sua enxurrada de empréstimos
O conceito de empréstimos-relâmpago não existia há um ano.
Apenas Aave foi responsável por US$ 1,7 bilhão de emissões de empréstimos-relâmpago até hoje, e esse número está crescendo rapidamente.
Aave emitiu US$ 25 milhões de empréstimos no primeiro semestre de 2020, US$ 500 milhões no terceiro trimestre e quase US$ 1 bilhão no quatro trimestre, incluindo US$ 450 milhões apenas em dezembro.
Empréstimos-relâmpago são umas das inovações de finanças descentralizadas (DeFi) mais empolgantes, permitindo que usuários peguem um ativo emprestado, usem-no em uma transação e pague pelo empréstimo como parte de uma transação multietapas em um único bloco.
Podem ser usados pela arbitragem (explorando, de forma programática, as ineficiências de preço entre diversas corretoras descentralizadas em blocos únicos), swaps com garantias (substituem garantias em empréstimos implícitos, sem terem de pagar esses empréstimos) e “autoliquidações” (podem ser consideradas como refinanciamentos DeFi sem resultar em eventos tributáveis), além de possíveis aplicações futuras e, assim, tornar DeFi mais líquidas e antifrágeis.
Finematics explicou muito bem o que está acontecendo na comunidade Aave — e é bem empolgante.
As métricas impressionantes do Aave só chamaram a atenção recentemente por conta de suas atualizações claras, com indicadores essenciais de desempenho (KPIs) atualizados toda semana.
Toda comunidade e todo projeto sério deve seguir o exemplo do Aave, apresentando uma página imensa com várias atualizações, propostas de governança e KPIs fundamentais.
Sua comunicação entre stakeholders é um trabalho perfeito em meio a um mercado barulhento, então é algo que poderemos promover intensamente nos próximos trimestres.
O que 2021 aguarda para as finanças descentralizadas (DeFi)?