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O principal desafio da CVC Brasil (CVCB3) em 2023 – e como fica a ação, segundo Santander

21 dez 2022, 15:55 - atualizado em 21 dez 2022, 15:55
CVC
A CVC Brasil entra em 2023 tendo que enfrentar um grande desafio (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

Uma das empresas mais afetadas pela pandemia de Covid-19, a CVC Brasil (CVCB3) trabalhou ao longo de 2022 para implementar novos sistemas com o objetivo de melhorar as eficiências operacionais ao mesmo tempo que explorava sua agenda de digitalização.

Mas, apesar dos esforços, a CVC entra em 2023 tendo que enfrentar um grande desafio: sua exposição a consumidores de baixa a média renda, diz o Santander.

Em relatório publicado nesta terça-feira (20), o banco explica que o cenário delineado para a empresa segue desafiador, principalmente com o ambiente macroeconômico esperado para o Brasil em 2023.

“O maior desafio da CVC para 2023 estará relacionado não às operações internas da própria companhia, e sim a fatores externos, especialmente a economia brasileira e o impacto negativo potencial que poderia ter na recuperação do setor de turismo“, afirmam Ruben Couto, Eric Huang e Vitor Fuziharo, da equipe de análise.

Levando isso em consideração, o Santander reiterou a recomendação “neutro” e atualizou o preço-alvo da ação para o fim de 2023 a R$ 4,50, contra R$ 17 de 2022. A revisão de preço-alvo reflete estimativas menores, principalmente para reservas de viagens, e uma taxa de desconto maior.

Na avaliação do banco, pelos preços atuais com que as ações são negociadas (aproximadamente 6 vezes EV/Ebitda – valor da empresa sobre Ebitda – para 2023), apesar de parecerem atrativos, podem se provar uma armadilha de valor.

“Conforme o ambiente macro se deteriora e a recuperação da companhia é potencialmente postergada, esperamos que a queima de caixa contínua e as perdas líquidas em 2023-24 limitem o interesse dos investidores em relação à tese”, destacam os analistas.

O Santander calcula prejuízo líquido ajustado de R$ 144 milhões para a CVC em 2023, com uma certa recuperação em 2024, a um montante negativo de R$ 32 milhões.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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