O posicionamento da Petrobras (PETR4), uma potencial ameaça ao varejo e outros destaques desta terça (2)
A Petrobras (PETR4) anuncia mudanças no seu posicionamento e a avaliação de riscos que o mercado segue fazendo sobre o que a Shein representa para as varejistas brasileiras são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (2).
A Petrobras (PETR4) quer mostrar ao mundo que o Brasil tem todos os atributos para encabeçar o desenvolvimento global de energia eólica no mar durante a Offshore Technology Conference (OTC), maior evento da indústria de exploração de petróleo e gás offshore, que acontece em Houston, no Texas (EUA), nesta semana.
Contudo, o presidente da companhia, Jean Paul Prates, cancelou a sua participação por motivos de agenda.
Sem o seu principal executivo, a missão de posicionar o Brasil como líder global de energia eólica offshore ficará nas mãos de uma comitiva formada por diretores e gerentes da petroleira estatal.
Além disso, a Petrobras anunciou que, a partir do último sábado (29), o preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras ficou mais barato. O combustível passou de R$ 3,84 para R$ 3,46 por litro, uma redução de R$ 0,38 por litro ou de 9,89%.
Shein no varejo
A Shein está com foco em investir no mercado brasileiro, e anunciou planos de nacionalizar 85% das vendas nos próximos quatro anos, abriu o primeiro escritório no Brasil e firmou contrato com a Coteminas.
No entanto, na visão dos analistas do BTG Pactual, os desafios para a Shein no mercado brasileiro deverão aumentar, devido aos impostos mais altos e custos locais.
Para o banco, os planos da Shein para o mercado brasileiro devem diversificar sua matriz de produção, melhorar os níveis de serviço e alavancar o já alto engajamento e tráfego orgânico em sua plataforma, que conta com maior duração de visita e páginas por visita do que os pares.
Porém, esses movimentos também significam que a gigante da China competirá sob as mesmas condições que as varejistas locais, o que pode levar a preços mais altos na Shein.
AMER3
A Americanas (AMER3) anunciou na última segunda-feira (1°), feriado do Dia do Trabalho, a renúncia de José Timotheo de Barros, diretor que estava afastado do cargo desde o dia 3 de fevereiro.
Barros foi afastado do cargo em meio às investigações do rombo contábil anunciado pela Americanas em janeiro deste ano.