O pior já passou? Bolsas de NY abrem em forte alta, com desaceleração da inflação
Os índices acionários de Nova York abriram o pregão desta quarta-feira (10) em forte alta, repercutindo os dados da inflação ao consumidor nos Estados Unidos em julho.
Por ora, todas as trinta ações listadas no Dow Jones operam no azul. S&P 500 e Nasdaq também renovam altas, com expectativas de romperem resistências importantes durante o pregão.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) desacelerou a alta anual para 8,5%, de 9,1% na leitura do mês anterior. O número dá pistas de que o ‘pior’ já passou.
O resultado foi puxado pelo preço da gasolina, que caiu 7,7% em julho. Para Paul Ashworth, economista chefe da Capital Economics, o aprofundamento da queda do petróleo deve gerar uma deflação de até 11% em agosto do preço da gasolina vendido nas refinarias.
E o Fed?
Todavia, o economista salienta que ainda é cedo para cravar um recuo generalizado das pressões inflacionárias, movimento que deve ser sentido por volta do início do outono. De toda forma, o dado divulgado hoje é um bom começo e permite ao Federal Reserve moderar o ritmo do aperto monetário.
O consenso sobre um aumento de 0,50 pontos-base na próxima reunião passa a ser dominante.
Por volta das 10h50, Dow Jones operava em alta de 1,57%, S&P ganhava 1,79% e o Nasdaq subia 2,31%.
O mercado de Treasuries também repercute o dado de inflação, com os rendimentos das T-notes de 2 anos recuando a 3,107%, de 3,259% na véspera; as T-notes de 10 anos também recuam a 2,713%, de 2,785% no consolidado do pregão anterior.
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