O pior do agro já passou. Participação no PIB deve voltar a ser positiva do 2º tri em diante
A queda da agropecuária no Produto Interno Bruto brasileiro (PIB) no 1º trimestre não vem como novidade, como igualmente já se espera a retomada do crescimento de abril a junho.
Mesmo com os custos de produção inflados mais ainda pela guerra da Ucrânia, roubando receita, o rateio do setor na soma das riquezas do País, mais 1% de janeiro a março, não deverá perder a liderança em 2022. Em 2021, foi de 27%, na agregação com as cadeias industrial, de serviços e de insumos.
Depois da quebra da safra de soja (embora o grosso da colheita se concentre em fevereiro), menor produção de milho e arroz – e culturas menores – e da tradicional entressafra da cana-de-açúcar e do café, o macro setor perdeu 0,9% contra os últimos três meses de 2021 e 8% na comparação anual.
Desde março a colheita da soja foi finalizada, menor, mas foi oferta entrando. As exportações deram continuidade – mesmo considerando que ainda estão lentas e os preços internacionais poderiam estar melhores.
O milho safrinha, o mais importante, foi plantado na janela ideal, em sua esmagadora maioria, o que garante produtividade. Há problemas pontuais algumas regiões registrem problemas com a seca, porém se espera uma boa safra.
Também o algodão de segunda safra, maior em volume como o milho, também vai entrar nessa conta.
No caso da sucroenergia, a safra do Centro-Sul teve início em abril e até final do trimestre terá entrado em ritmo normal, de recuperação parcial sobre a safra anterior.
O café entrou em colheita em maio, também em recuperação parcial, mantendo boas cotações internacionais graças a menor oferta global, a ainda não prejudicado pelo clima deste período propício a geadas.
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