O ouro está nas alturas – e pode renovar máximas com ‘empurrãozinho’ do Fed; entenda
A cotação do ouro está nas alturas. Os preços atingiram máxima histórica em dólar nesta semana, impulsionados por expectativas envolvendo o fim do ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos e início de corte de juros em 2024.
Os contratos futuros do metal com entrega para fevereiro de 2024 chegaram ao recorde de US$ 2.151,20 na noite de domingo, de acordo com o levantamento do Investing.com, superando os níveis de agosto de 2020, no auge da pandemia do coronavírus.
O recorde também aconteceu na cotação do ouro à vista, com o preço chegando a US$ 2.148,78 no domingo.
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Corrida do ouro
Para quem achou que a “corrida do ouro” acabou, o Goldman Sachs alerta para novos recordes.
“É evidente pelo nosso diálogo com investidores que o interesse em comprar continua aumentando, saindo de um ponto de partida baixo, mesmo com a alta acentuada do preço”, afirma a instituição.
Como a Investing.com, o banco associa a boa fase do ouro a uma queda acentuada dos yields americanos, além de um dólar mais fraco desde meados de outubro. O movimento dos yields se deve justamente à antecipação de uma postura menos restritiva para a política monetária dos EUA diante da expectativa de um ritmo mais acelerado de normalização da inflação.
Segundo o Goldman Sachs, para que a fase atual do ouro persista, um movimento mais baixo nos yields americanos ou uma retomada da demanda de investimento em compras persistentes de ETF precisa acontecer.
O banco avalia que, a não ser que o risco de recessão nos EUA aumente, a consolidação dos preços do ouro é provável de acontecer.