O movimento do Magazine Luiza (MGLU3), as descobertas da Prio (PRIO3) e outros destaques desta terça (9)
O movimento recente das ações do Magazine Luiza (MGLU3) e as novas descobertas anunciadas pela Prio são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (9).
As ação da varejista viu o seu valor saltar 20% em cinco pregões. No último pregão, o papel chegou a subir 6%, mas reduziu o ganho e fechou em alta de 1,57%.
A alta nos ativos se dá em meio ao alívio da curva dos juros futuro diante da possibilidade de cortes da Selic a partir do segundo semestre e à expectativa de bons números no primeiro trimestre.
“O mercado quer muito saber como que o Magalu conseguiu capturar o cheque que a Americanas (AMER3) deixou na mesa”, explicou Carol Sanchez, analista de varejo da Levante.
PRIO3
A Prio encontrou indícios de óleo no prospecto Maracanã, 6 km à sudoeste do FPSO (plataforma) Valente, conforme divulgou a companhia na véspera.
O objetivo primário (arenito de Eoceno) apresentou uma coluna de 36 metros de óleo com rocha de 28% de porosidade e pressão inicial original.
“Também foi encontrado indício de óleo no objetivo secundário com porosidade de 29%”, disse a companhia em comunicado.
CMIG4
A Cemig GT, subsidiária de geração da Cemig (CMIG4), chegou a um acordo com fundações de previdência complementar que participaram da estrutura de investimentos na Usina de Santo Antônio por meio da SAAG (estrutura composta por FIP Melbourne, Parma e FIP Malbec).
Conforme anunciou a companhia na véspera, o valor total do acordo é de R$ 781 milhões, a ser pago pela Cemig GT até 12 de maio de 2023. Porém, a empresa já provisionou parte da perda e agora pagará somente R$ 26 milhões, que serão registrados nas demonstrações financeiras referentes ao segundo trimestre de 2023.
ELET3
O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteado para relatar a ação que questiona constitucionalidade de dispositivos da Lei 14.182/2021, que autorizou a privatização da Eletrobras (ELET3).
O sorteio foi realizado de forma eletrônica pelo sistema de computadores do tribunal. Não há prazo para decisão do ministro.
BRKM5
A Braskem (BRKM5) teve lucro líquido de R$ 184 milhões no primeiro trimestre de 2023, queda de 95% em relação ao mesmo período do ano passado.
O mercado esperava por lucro bem maior, de R$ 634 milhões, segundo projeções reunidas pela Bloomberg.
Segundo a companhia, o resultado atribuível aos acionistas foi influenciado por melhora na atividade industrial global e a reabertura da China.
Além disso, a companhia se pronunciou acerca dos rumores sobre a sua potencial venda à Adnoc e à gestora Apollo. A petroquímica negou a operação.
DIRR3
O lucro líquido ajustado da Direcional (DIRR3) somou R$ 70 milhões no primeiro trimestre de 2023, montante 96% acima do visto no mesmo período de 2022.
O resultado veio a acima do consenso de mercado, que esperava lucro de R$ 64 milhões, segundo dados da Bloomberg.
Já a receita operacional líquida cresceu 19% ante um ano antes, para R$ 557 milhões.
NTCO3
A Natura (NTCO3) reportou um prejuízo líquido atribuído aos acionistas de R$ 652,4 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), conforme divulgou ao mercado nesta madrugada (9).
O resultado aprofundou o prejuízo de R$ 643,1 milhões registrados no mesmo período do ano anterior, aumento de 1,4%. Os resultados incluem os números da unidade de negócios da Aesop.
TIMS3
A TIM (TIMS3) registrou lucro líquido normalizado, ajustado por fatores não recorrentes, de 437 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano, alta de 4,3% ante igual período de 2022.
Sem ajustes, o lucro líquido foi de 412 milhões de reais no trimestre, variação positiva de 1,7% ano a ano.
TOTS3
A empresa de software Totvs (TOTS3) registrou lucro líquido consolidado de 99,5 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano, alta de 17,1% em comparação com o mesmo período de 2022, com avanço do resultado operacional.
A empresa apurou no período lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 281 milhões de reais, alta de 25,8% contra igual etapa do ano anterior.
SUZB3
A Suzano (SUZB3), a maior produtora do mundo de celulose de fibra curta, considera vender seus produtos para a China em yuans, em mais um sinal de que o dólar perde seu domínio nos mercados de commodities.
A moeda chinesa ganha importância e clientes menores exigem negócios atrelados ao yuan, afirmou o presidente da Suzano, Walter Schalka, em entrevista na sede da Bloomberg em Nova York.