Bilionários

O milionário que fez ‘voto de pobreza’, deixou R$ 25 para os parentes e deu o resto para estranho que conheceu em um parque

18 dez 2023, 11:00 - atualizado em 18 dez 2023, 22:20
Milionário
O milionário Archibald McArthur deixou sua fortuna para um estranho, com quem fez amizade em um banco de parque. (Imagem: Pixabay/ @fietzfotos)

O caso do bilionário Nicolas Puech tomou os holofotes nos últimos dias, pois o fato de que ele pretende adotar e deixar cerca US$ 5,6 bilhões (R$ 27,5 bilhões) para o ex-jardineiro, de 51 anos, pegou algumas pessoas de surpresa.

Entretanto, Puech não é o primeiro endinheirado a tomar decisões que causam impacto e certo espanto, no que diz respeito ao futuro do próprio patrimônio.

De acordo com uma publicação, de 2006, do Wisconsin State Journal, Archibald McArthur (1844-1925) se tornou um jovem rico advogado e dono de um jornal, mas um dia, ele decidiu simplesmente abdicar a sua fortuna, deixando-a para um estranho com quem fez amizade em um banco de parque.

A reportagem não deixa claro a linha do tempo em que as coisas aconteceram, mas destaca que em 1922, aos 78 anos, McAthur comprou um automóvel e foi para a Flórida.

Na época, sua fortuna era avaliada em US$ 250 mil (cerca de R$ 1,3 milhão atualmente), segundo a matéria, que destacou que ele revisou o testamento, deixando para cada um de seus parentes apenas US$ 5 (R$ 24,7) e dando quase todo o resto para um estranho, com quem fez amizade em um banco de parque.

Os valores exatos também não estão mencionados na publicação.

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Milionário faz voto de pobreza, mas o que é isso?

O motivo, segundo a reportagem, teria sido porque McArthur havia “se convertido” e feito um “voto de pobreza”. O milionário também vendeu o jornal e desistiu da carreira de advocacia.

A matéria destaca que ele evitou o álcool e o tabaco, vestiu um “macacão esfarrapado” e se mudou para um “barraco de papel alcatroado”, que ficava perto do tribunal. Nas poucas vezes em que ele saia, ele ia para o cemitério da aldeia, ler livros de poesia e filosofia.

Nesse sentido, ainda de acordo com a publicação, ele “preferia a companhia dos mortos aos vivos” e afirmava comunicar-se regularmente com os espíritos.

McArthur nunca se casou, assim como também não criou filhos. De acordo com a reportagem, o homem era solitário e isso não parecia ser um problema, ele não teve amigos íntimos e nunca sentiu que devesse explorar o assunto. 

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