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O Metaverso de 2021 – Retrospectiva do mercado de criptoativos

10 dez 2021, 14:04 - atualizado em 10 dez 2021, 16:23
homem com óculos de realidade virtual tateando enquanto ele se despixeliza e cifros flutuam em torno
Alguns criptoativos relacionados ao assunto dispararam em valorização, e terrenos foram vendidos por preços milionários, como o caso de Axie Infinity que bateu recorde de venda em um terreno virtual avaliado em quase U$ 2,5 milhões. (Imagem: Shutterstock /Flaticon)

O conceito de Metaverso foi um dos fatores principais na popularização dos criptoativos este ano. A principal razão foi o Mark Zuckerberg, CEO do antigo Facebook, anunciar que iria mudar o nome da empresa para “Meta” e começar a investir nessa tecnologia.

Após o anúncio, as pesquisas sobre o termo aumentaram significativamente, e consequentemente o mercado ganhou um impulso enorme.

Alguns criptoativos relacionados ao assunto dispararam em valorização, e terrenos foram vendidos por preços milionários, como o caso de Axie Infinity que bateu recorde de venda em um terreno virtual avaliado em quase U$ 2,5 milhões.

Os tokens que mais apresentaram valorização e foram parar “na boca do povo” foram dos metaversos de The Sandbox (SAND), Decentraland (MANA) e Star Atlas (POLIS DAO).

As vendas em metaversos nas redes da Ethereum e Solana atingiram em uma semana a marca de U$ 100 milhões no começo de dezembro. A Budweiser também anunciou, logo em seguida, a criação de seu próprio metaverso e o ticket de entrada para ele eram suas próprias NFTs.

Novos conceitos foram aplicados para uma maior acessibilidade, como o caso de Thetan Arena e Arc8. Ambos são mobile games play to earn que utilizam esse conceito para criar um metaverso mais acessível.

Além deles, o Genopets,  jogo que ainda será lançado na Solana, promete trazer um metaverso ao estilo pokemon GO e esta chamando essa ideia de move to earn. No jogo, os usuários poderão evoluir seus pets caminhando e medindo seus passos com auxílio de acessórios como relógios digitais e celulares.

A ideia de escassez digital e interação social dentro de um ambiente virtual, foi discutido com muito mais frequência nesse ano e promete ser mais ainda no ano que vem.

Como será o metaverso de 2022?

Os investidores acreditam que existem ativos relacionados ao metaverso que irão se valorizar mais ainda no ano que vem, confia a análise de Orlando Telles da Mercurius Crypto:

Segundo Marco Jardim, diretor de tecnologia blockchain da Investtools, o setor de jogos vai crescer ainda mais. Para ele, as pessoas estão no momento muito interessadas neste formato em que é possível usar NFTs e ser recompensado com criptomoedas pelas suas conquistas.

“É como um programa de milhagem de avião, onde quanto mais você usa (ou joga), mais é recompensado”.

Ele enxerga o Metaverso também como uma aplicação que se assemelha a um jogo de simulação do mundo real, mas sem necessariamente haver a recompensa por conquistas.

“Há empregos e oportunidade de negócios no Metaverso, e não é por acaso que gigantes como o Facebook estão interessados em se tornar referências neste novo mundo, pois ainda é um oceano azul esperando ser explorado”.

De modo geral, ele diz que negócios em cripto que tenham o foco em construção de infraestrutura ou de interoperabilidade entre serviços e negócios estão entre os negócios com maior potencial no bear market que, segundo ele, se aproxima.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
leonardo.cavalcanti@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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