O ‘meio termo’ da ata do Fed deixa as commodities agro à própria sorte
O tom meio lá, meio cá, da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed) não está promovendo nenhum reflexo nas commodities agrícolas.
Sem aumento de 75 pontos base no campo, mas mantendo os 0,50 pp para os juros no próximo encontro, não está havendo fuga de recursos dos derivativos de risco e as quedas das commodities estão atreladas aos fundamentos.
Avanço do plantio nos Estados Unidos e novas baixas do trigo, renovando as últimas quedas pela oferta russa que acabará ao mercado mesmo com sanções, estão em jogo, basicamente, sobre a soja e o milho.
A China também tira um pouco do fôlego, já que está comprando menos, inclusive pelas restrições do lockdown.
Os recuos já foram maiores, mais cedo, e às 9h10 (Brasília), entraram num patamar menos rígido.
O trigo segue na ponta, cedendo 1,60%, a US$ 11,31, a soja menos 0,20%, a US$ 16,79, e o milho entrega 1,50%, a US$ 7,59, todos nos contratos de julho.
Não há tendência destacada, no entanto, no qual se mantém a volatilidade por algumas semanas mais.