O mais simples funciona com dividendos, diz Nu invest; veja portfólio de 11 ativos
As ações da JBS (JBSS3) foram incluídas na carteira de dividendos da Nu Invest para novembro, mostra um relatório enviado a clientes nesta semana e obtido pelo Money Times.
Os papéis entram na carteira com 10% de alocação, que virão da redução da exposição em Copel (CPLE6), de 15% para 5%.
Sobre a JBS, o analista Murilo Breder lembra que “o churrasco na China ainda não acabou” e que boa parte da receita da empresa é dolarizada, o que a torna “defensiva”.
O simples
Breder também explica o porquê de a sua carteira ter desempenhado melhor do que o Ibovespa (IBOV) e o Índice de Dividendos (IDIV) desde a sua criação em 9 de março.
“Investir em empresas pagadoras de dividendos é uma das estratégias mais simples que temos na Bolsa de Valores e, assim como em várias outras situações na vida, fazer o simples funciona e é um dos melhores caminhos a se seguir”, explica.
Segundo ele, o que justifica esse retorno bem acima do principal índice de ações brasileiro é o fato de que essas empresas possuem uma espécie de “seleção natural”.
“Já a distribuição de dividendos pressupõe um fluxo de caixa positivo, estável e, de preferência, crescente. Essas características normalmente são encontradas em companhias mais maduras, cujas indústria e produto(s) já se provaram vencedores no mercado”, conclui.
Portfólio
Empresa | Código | Peso (%) |
BrasilAgro | AGRO3 | 15 |
Kepler Weber | KEPL3 | 15 |
Taesa | TAEE11 | 15 |
Vale | VALE3 | 15 |
JBS | JBSS3 | 10 |
Ambev | ABEV3 | 5 |
B3 | B3SA3 | 5 |
Coca-Cola | COCA34 | 5 |
Copel | CPLE6 | 5 |
Itaúsa | ITSA4 | 5 |
Vibra Energia | VBBR3 | 5 |