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O maior banco sul-coreano pretende lançar serviço de custódia em cripto

27 mar 2020, 8:08 - atualizado em 27 mar 2020, 8:08
Após a aprovação da emenda que legaliza a negociação de cripto no país, o banco KB pretende entrar nesse universo e fornecer seus serviços (Imagem: KB Kookmin Bank)

KB Kookmin, o maior banco da Coreia do Sul, pretende lançar serviços de custódia de cripto para ativos como bitcoin (BTC) e ether (ETH).

O banco fez um pedido de registro para “KBDAC” — KB Digital Asset Custody — com o Departamento Coreano de Propriedade Intelectual, de acordo com o jornal local Digital Today.

O registro, enviado no dia 31 de janeiro, indica que o banco poderia lançar o serviço em breve. Geralmente, um registro de marca significa que a empresa começou a criar produtos e serviços e que a maior parte do desenvolvimento já está completa, de acordo com a notícia.

Um funcionário do banco KB Kookmin contou ao Digital Today que KBDAC é relacionado ao que o banco decidiu fazer com a startup de blockchain Atomrigs Lab em junho de 2019, mas se recusou a comentar sobre alguma data de lançamento.

Em junho de 2019, o KB entrou em parceria com Atomrigs Lab para desenvolver um serviço de custódia em cripto. Atomrigs Lab cria um produto que assegura criptoativos usando a tecnologia de criptografia de computação multiparte (MPC).

Essa tecnologia gera partes de uma chave aleatória em vez de uma chave privada fixa. Essas partes de chaves são armazenadas e computadas separadamente para apresentar um resultado que pode autorizar uma transação coletivamente.

Além da oferta de custódia em cripto, KB também poderia oferecer outros serviços relacionados a criptoativos, como negociação, consultoria de investimento e gerenciamento de ativos.

A entrada do banco no universo cripto pode ser uma catálise para mudar o setor financeiro da Coreia do Sul como um todo. Também poderia fazer com que seus grandes bancos adversários, Shinhan, Hana e Woori também entrassem nessa indústria.

No início deste mês, legisladores sul-coreanos votaram para apresentar leis mais severas de antilavagem de dinheiro (AML, na sigla em inglês) para empresas cripto por meio de uma emenda à Lei de Informações Financeiras já existente no país. A lei exige que todas as empresas cripto se registrem com reguladores no país.

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