O impulso que falta ao IRB (IRBR3) para decolar, segundo Barsi
O IRB (IRBR3) atingiu sua mínima história desde o IPO, realizado em 2017, com as ações negociadas no patamar de R$ 2,10. Algumas notícias ruins, como o prejuízo em abril, elevaram o ceticismo do mercado com os papéis.
Além disso, a resseguradora sofreu com uma crise de confiança após descoberta de fraude contábil no começo de 2020, acumulando desde então uma desvalorização de cerca de 90%.
Porém, o maior investidor pessoa física da bolsa, Luis Barsi, continua otimista com a ação.
Em entrevista à Reuters, Barsi afirmou que a empresa está recuperada, mas precisa de um impulso, que será um aumento de capital.
“É como uma locomotiva, está no trilho, mas não anda, precisa de combustível e o combustível é a capitalização”, disse.
Na semana passada, a sua filha mais nova, Louise, foi eleita para integrar o comitê de auditoria da resseguradora.
Segundo a Genial Investimentos, que possui recomendação de venda para a ação, com os subsequentes prejuízos, o IRB provavelmente precisará de um novo aumento de capital ou emissão de dívida.
As alternativas para melhorar a estrutura de capital incluem:
- operações estruturadas redutoras de provisões ou outros mecanismos de transferência de carteiras em run-off;
- vendas de imóveis;
- redução de capital ocioso em subsidiárias;
- emissão de dívida subordinada; e
- subscrição de ações, entre outros.
“Todas alternativas, de certa forma, nocivas ao acionista minoritário por conta de uma eventual diluição ou por uma menor rentabilidade final”, completa.
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