O Ibovespa vai mudar e estas 5 ações podem subir por isso
O Ibovespa (IBOV) está perto de mudar (3 de dezembro, primeira prévia) e a sua nova composição pode criar uma demanda a mais para alguns ativos, avalia o BTG Pactual em um relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (10).
A lista de componentes, que irá vigorar entre janeiro a abril de 2022, poderá contar com cinco novidades:
– CSN Mineração (CMIN3), com peso de 0,33% e pressão de compra de 2,13 dias
– Cesp (Cesp), com peço de 0,23% e pressão de compra de 1,44 dia
– 3R Petroleum (RRRP3), com peso de 0,22% e pressão de compra de 1,08 dia
– Porto Seguro (PSSA3), com peso de 0,21% e pressão de compra de 1,04 dia
– Positivo (POSI3), com peso de 0,03% e pressão de compra de 0,19 dia.
Por outro lado, as ações da GetNet (GETT11) devem ser as únicas a deixar o índice.
Vale destacar que o BTG também rodou as suas estimativas para a composição de maio, que poderá ter a SLC (SLCE3), Ambipar (AMBP3) e Movida (Movida).
Ibovespa “mais democrático”
Os analistas Carlos Sequeira e Osni Carfi observam que o benchmark do mercado brasileiro que, historicamente, foi muito concentrado com apenas 12 papéis representando mais de 50% do peso, está no meio de um processo saudável de “desconcentração”.
“Há um ano, das 77 ações do Ibovespa, as 10 primeiras eram 50% do índice. Após o novo rebalanceamento, o índice contará com 96 ações. A Vale (VALE3) deve ter seu aumento de peso de 2,49 p.p. (11,24% para 13,73%), enquanto Petrobras (PETR3) e Itaú Unibanco (ITUB4) serão os principais perdedores, com seu peso caindo 0,55 p.p. e 0,46 p.p., respectivamente”, calculam.