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O Ibovespa perdeu o chão? É possível que sim, e queda chegaria a quase 3%

11 ago 2021, 12:17 - atualizado em 11 ago 2021, 12:17
Varejo, comércio, consumo
Peso: queda inesperada das vendas do varejo pegou mal na Bolsa (Imagem: Money Times/ Márcio Juliboni)

O Ibovespa opera em baixa nesta quarta-feira (11), em resposta às turbulências políticas e à inesperada queda das vendas do varejo, divulgada nesta manhã pelo IBGE. Às 11h50, o índice recuava 0,83% e marcava 121.187 pontos.

O tamanho da queda, em si, não é o maior problema. Afinal, os investidores já viram tombos bem mais expressivos. A preocupação do mercado, neste momento, é com a própria pontuação do Ibovespa.

Segundo os grafistas, esses 121 mil pontos estão perigosamente próximos do piso que, se furado, abriria espaço para tombos bem maiores do principal índice da Bolsa brasileira. Para dois dos cinco relatórios consultados pelo Money Times, inclusive, esse suporte já foi rompido.

Instituição Resistência Alta potencial Suporte 1º piso Queda potencial
BTG Pactual 123.660 1,20% 121.075 119.820 -1,90%
Terra Investimentos 122.700 0,41% 122.150 122.000 -0,16%
Safra 126.700 3,70% 120.800 119.500 -2,21%
Genial 123.775 1,29% 120.818 119.400 -2,29%
Ágora 127.500 4,33% 121.500 118.800 -2,78%
Média 124.867 2,18% 121.269 119.904 -1,88%

Na média, contudo, os analistas técnicos calculam que o suporte esteja em 121.269 pontos. Se o Ibovespa descer abaixo disso, pode embalar uma queda até o próximo piso, ao redor dos 119.904 pontos. Isso significaria uma queda de 1,88% sobre o fechamento de ontem (10).

A Ágora é a casa mais pessimista com um eventual tombo do benchmark do mercado. Para Mauricio Camargo e Ernani Reis, seus grafistas, o suporte do Ibovespa estava em 121.500 pontos e, portanto, já foi rompido. A próxima parada seria nos 118.800 pontos, o que representaria uma queda de 2,78% sobre o pregão de ontem.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
marcio.juliboni@moneytimes.com.br
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.