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O giro do café, açúcar, soja e milho em Nova York e Chicago nesta parte da 6ª

12 nov 2021, 9:11 - atualizado em 12 nov 2021, 9:15
Milho Grãos Agronegócio Commodities
Milho tem apoio de alta no consumo americano de etanol, mas limitado pela menor demanda internacional

As duas commodities que mais subiram ontem nas bolsas de futuros, café e açúcar, nesta sexta (12), estão em campos mistos até o momento. A soja e milho seguem testando apoios de alta.

O café arábica, que saltou mais de 3%, por preocupações com o La Niña no Brasil (tempo mais seco) e dólar no mercado internacional, tenderia a abrir a sessão de Nova York em realização de lucros, mas mesmo em leve alta não deixa de ser correção no contrato de dezembro: 0,8%, a 211,07 centavos de dólar por libra-peso.

Em Londres, o grão tipo robusta desanda mais de 2,80%.

No açúcar, sim, o ajuste é visível até aqui, porém leve, após ganhos de mais de 2% na véspera, ocasionados pelos dados de produção muita baixa relatados pela Unica sobre a segunda quinzena de outubro e o anúncio de que a Índia vai antecipar a mistura de etanol à gasolina para 2023, em 20%.

Pelo viés mais especulativo, há a queda do petróleo bastante acentuada nesta parte da manhã, em mais de 1,45%, a US$ 81,67 o barril do Brent, em Londres.

O adoçante, assim, está em 20,00 c/lp, no vencimento de março, sob pressão de 0,60%.

Entre os cereais, a soja está com valorização moderada no janeiro – 0,11%, US$ 12,23 o bushel – perseguindo os números menores de produção, refletidos na terça pelo USDA, e a demanda pouco maior no Estados Unidos, nesta semana, pela China.

Mas ainda há a pressão vindo do Brasil, onde a semeadura vai bem em velocidade e qualidade da umidade, prometendo uma nova grande safra de 144 milhões de toneladas.

Já o milho vai pouco melhor, condicionado à demanda interna dos EUA, para a fabricação do etanol, e também os traders reservam incertezas quanto aos chineses, o que limita um pouco as altas que, até agora, nesta sexta, vai em mais 0,28%, com o bushel de dezembro a US$ 5,70, em Chicago.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.