O giro do café, açúcar, soja e milho em Nova York e Chicago nesta parte da 6ª
As duas commodities que mais subiram ontem nas bolsas de futuros, café e açúcar, nesta sexta (12), estão em campos mistos até o momento. A soja e milho seguem testando apoios de alta.
O café arábica, que saltou mais de 3%, por preocupações com o La Niña no Brasil (tempo mais seco) e dólar no mercado internacional, tenderia a abrir a sessão de Nova York em realização de lucros, mas mesmo em leve alta não deixa de ser correção no contrato de dezembro: 0,8%, a 211,07 centavos de dólar por libra-peso.
Em Londres, o grão tipo robusta desanda mais de 2,80%.
No açúcar, sim, o ajuste é visível até aqui, porém leve, após ganhos de mais de 2% na véspera, ocasionados pelos dados de produção muita baixa relatados pela Unica sobre a segunda quinzena de outubro e o anúncio de que a Índia vai antecipar a mistura de etanol à gasolina para 2023, em 20%.
Pelo viés mais especulativo, há a queda do petróleo bastante acentuada nesta parte da manhã, em mais de 1,45%, a US$ 81,67 o barril do Brent, em Londres.
O adoçante, assim, está em 20,00 c/lp, no vencimento de março, sob pressão de 0,60%.
Entre os cereais, a soja está com valorização moderada no janeiro – 0,11%, US$ 12,23 o bushel – perseguindo os números menores de produção, refletidos na terça pelo USDA, e a demanda pouco maior no Estados Unidos, nesta semana, pela China.
Mas ainda há a pressão vindo do Brasil, onde a semeadura vai bem em velocidade e qualidade da umidade, prometendo uma nova grande safra de 144 milhões de toneladas.
Já o milho vai pouco melhor, condicionado à demanda interna dos EUA, para a fabricação do etanol, e também os traders reservam incertezas quanto aos chineses, o que limita um pouco as altas que, até agora, nesta sexta, vai em mais 0,28%, com o bushel de dezembro a US$ 5,70, em Chicago.