O gerente ficou maluco? Recuos e ‘investigação’ de censura marcam fim de semana caótico no Twitter
As duas primeiras semanas do reinado do homem mais rico do mundo no Twitter estão mais turbulentas do que o esperado. Da mudança na política de verificados ao plano de demissões, Elon Musk está se vendo obrigado a tomar alguns passos para trás.
Considerado peça essencial da nova visão para a rede social, o plano de assinatura obrigatória para os que querem ostentar o selo azul na rede social é o primeiro assunto da tempestade de críticas.
Durante o final de semana, diversas celebridades mudaram seus nomes e imagens para ‘fakes’ de Elon Musk, mostrando uma potencial falha no sistema de reconhecimento do ‘Twitter Blue‘, o serviço que concede o tão procurado selo azul.
Em meio aos comentários negativos, o Twitter anunciou que a taxa obrigatória de US$8 por mês está suspensa, ao menos até depois das eleições de meio-termo que ocorrem nesta terça-feira.
Se não bastasse a polêmica em cima da comunidade de verificados, a diretoria sob Elon Musk anunciou a reversão de parte das demissões anteriormente anunciads.
Segundo o relato de fontes para a Bloomberg, houve casos de funcionários demitidos por engano, enquanto outros foram desligados antes mesmo que a gerência percebesse que suas experiências eram necessárias para desenvolver as novas atribuições que Musk deseja na plataforma.
Na Índia, onde o Twitter se encontra em rápida expansão, mais de 90% da força do trabalho foi demitida no fim de semana. Cerca de uma dúzia de funcionários permanecem na operação.
Brasil no radar de Musk
No meio de todo caos, a política brasileira também apareceu no radar de Elon Musk. O bilionário se comprometeu a investigar supostos casos de censura, perpetrados pelo Twitter, em contas de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL).
É o caso dos deputados eleitos Carla Zambelli (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG) e, mais recentemente, de Marcos Cintra, ex-secretário da Receita Federal e vice-presidente na chapa de Soraya Thronicke (União Brasil).
Os bolsonaristas tiveram seus perfis suspensos pela rede por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após divulgarem informações falsas sobre as eleições no penúltimo domingo, como àquela que questionava o fato de Bolsonaro não ter sido vencedor de 100% dos votos em nenhuma zona eleitoral.
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