O estado da mineração de bitcoin
Mineração voltou, rapaz!
No início desta semana, a Crusoe Energy Systems, de Denver, no Colorado, anunciou a abertura de sua quarta mineradora de bitcoin, tendo acumulado US$ 70 milhões em financiamento de vários grandes investidores, como Bain Capital Investors, Founders Fund e Polychain Capital.
A empresa é a mais recente de um grupo de empresas que se estabeleceu nos EUA para ter vantagem no boom de recente, incluindo a Bitmain e Layer-1, empresa apoiada pelo Digital Currency Group (DCG).
O interessante é que esses centros de dados meramente usam o excesso de fornecimento de gás que, caso contrário, seria desperdiçado na queima de gás, quando as empresas de energia literalmente queimam a capacidade porque existe muito inventário que talvez seja caro de se armazenar ou exportar.
Que tal? Mineradoras energicamente eficientes!
É uma narrativa de desenvolvimento bem-vinda e necessária, de um ponto de vista de risco de rede, para diversificar a capacidade de mineração por país.
Em seu último relatório, sobre “tendências de mineração de bitcoin”, a CoinShares descobriu que a província chinesa de Sichuan totaliza 54% da mineração global (em geral, a China domina 65% da capacidade total).
Apesar de isso ser geopoliticamente arriscado, talvez também possa ter valor líquido para o ecossistema.
Hoje, 90% da capacidade em Sichuan é por meio de energia renovável, enquanto os EUA dependem de campos de combustível fóssil que são queimados.
É difícil se empolgar sobre a mineração de bitcoin como um negócio, mas se a IPO (oferta pública inicial) da Bitmain nos EUA for de fato desenvolvida (já enviaram um documento de registro confidencial à SEC), eu esperaria que provocasse mais desenvolvimento em infraestrutura nos EUA em 2020, apesar dos desafios que o halving (redução) trará para o setor em maio do ano que vem.