O crescente comércio ilegal de defensivos terá nova arma de combate nas alfândegas
Ao longo de 2020, o uso de defensivos agrícolas ilegais no Brasil, de origem contrabandeada ou por importações que passaram pela fiscalização, representou cerca de US$ 4 bilhões, segundo mitigação de dados entre cargas apreendidas e avaliações do setor produtivo.
Se já há críticas veladas sobre o governo, por liberar agentes a toque de caixa, na contramão de várias legislações mundiais, em 2021 o aumento do que está fora da lista oficial está sendo considerado expressivo, depois do dólar ficar ainda mais alto.
Mas uma nova ferramenta estará à disposição dos fiscais federais do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O espectrômetro será usado pela primeira vez no Brasil para, em poucos segundos, detectar os agentes químicos legais e ilegais nos postos de alfândega e favorecer as apreensões e multas. Bem como diminuir a evasão de divisas.
O equipamento é portátil e entrará em uso a partir de setembro. E também se pretende que sejam disponibilizados a várias forças estaduais também envolvidas no combate ao contrabando.
O agrotóxico ilegal, sem registro liberado no Brasil, prejudica a saúde e eleva a riscos maiores a saúde humana, dos operadores de pulverizadores nas fazendas e aos consumidores, além de servirem de porta de barreira para disputas comerciais com foco sanitário contra o Brasil.