O choque que ninguém esperava: guerra entre Israel e Hamas aumenta a tensão no mercado; confira o que mexe com o seu bolso hoje
A última sexta-feira (6) terminou com os investidores e mercados globais relativamente mais aliviados.
O payroll foi analisado a fundo, o que garantiu que as bolsas ao redor do mundo fechassem em leve alta, com os temores envolvendo o aperto monetário mais intenso nos Estados Unidos fossem deixados de lado.
Tudo apontava para um começo de semana mais tranquilo. O que ninguém esperava era um ataque surpresa e sem precedentes do Hamas contra Israel no sábado (7).
Quem acompanhou os desdobramentos dessa investida foi a repórter Carol Gama, que estava de prontidão para reportar os eventos que desencadearam uma nova guerra em uma das regiões mais tensas do planeta — você pode conferir as análises dela aqui.
Para além da catástrofe humanitária, os investidores acompanham os efeitos do aumento da tensão geopolítica nos mercados.
O petróleo disparou nas primeiras horas da manhã, mas segue abaixo dos US$ 90 o barril e distante da marca dos US$ 100, como sugeriam os analistas nas últimas semanas.
As bolsas internacionais também refletem os problemas no Oriente Médio, mas com menos intensidade do que se imaginava.
Uma das explicações possíveis para o mercado ter sentido um impacto limitado nos negócios é a celebração do Columbus Day nos EUA, que mantém a negociação dos Treasurys, os títulos do Tesouro norte-americano, suspensas por hoje.
Por fim, a reunião do Conselho de Segurança da ONU, convocada pelo Brasil, terminou no domingo (8) sem uma declaração final. Mas os EUA prometeram enviar aviões e caças em apoio a Israel — ao mesmo tempo, países do mundo árabe se reúnem para decidir o futuro da guerra.
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O que você precisa saber hoje
FIIS DO MÊS
BTLG11 e HGLG11 são os fundos imobiliários mais recomendados para o mês. Os fundos imobiliários donos de galpões logísticos voltaram a dominar a preferência dos analistas da indústria em outubro. Entenda por quê.
ANOTE NO CALENDÁRIO
Inflação no Brasil e nos EUA domina agenda da semana e encontro do FMI é destaque no exterior. Além disso, a ata da mais recente reunião do Fomc, o Copom americano, também deve movimentar os mercados financeiros pelo mundo.
REPATRIAÇÃO
De volta para casa: como o governo vai retirar os brasileiros que estão em Israel, Gaza e na Cisjordânia. A estimativa é que 14 mil brasileiros residam em território israelense e seis mil na Palestina. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a maioria mora fora das áreas afetadas pelo conflito.
O PARAÍSO ESTÁ AO LADO
Atenção milionários, próxima parada: Uruguai. Por que os ricaços brasileiros estão levando suas fortunas para Montevidéu. Muito mais do que ter belas praias e gente simpática, o pequeno país vizinho abriu suas fronteiras para quem estiver interessado em colocar a grana por lá; saiba o que o Uruguai tem que o Brasil não tem.
VAI PIORAR?
Inimigo à espreita: por que o fogo cruzado com o Hezbollah pode significar a escalada da guerra entre Israel e Hamas. Os combatentes do Hamas realizaram um ataque sem precedentes vindo da Faixa Gaza e abriram uma “oportunidade” para outros grupos extremistas agirem na região.
MUITO CONFLITO, POUCO DINHEIRO
E agora, Biden? A guerra entre Hamas e Israel coloca o governo dos EUA entre a cruz e a espada. O Presidente norte-americano fez um pronunciamento na Casa Branca no qual reafirma apoio total ao seu antigo aliado, no entanto, ajudar Israel não será tão fácil como ele diz.
O PASSAPORTE ESTÁ EM DIA?
Quer trabalhar no Canadá ou no Uruguai? 58 países têm vistos especiais para nômades digitais. Pesquisa projeta que 70 milhões de trabalhadores planejam se tornar nômades digitais nos próximos dois ou três anos.
Boa semana e forte abraço!