O ‘ChatGPT’ em Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3)

Em um momento em que o ChatGPT virou praticamente sinônimo de inteligência artificial (IA), o UBS enviou um relatório a clientes destacando como a IA pode impactar mais de 180 empresas globais, com menções às brasileiras Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3).

“Nenhum comentário sobre inteligência artificial foi feito pela maioria das empresas da região, mas Petrobras notou alguma utilidade em lidar da ferramenta para lidar com riscos legislativos e tributários, alegando melhorias na eficiência, embora não tenha feito isso”, disse.

O banco, em relatório assinado por Michael Briest e equipe, cita a possibilidade de melhoria financeira em empresas como a Petrobras.

A Vale, por outro lado, já opera um centro de inteligência artificial em Vitória (ES), que é utilizado para desenvolver e monitorar processos de IA nas unidades da mineradora no Brasil e no exterior, lembrou o UBS.

“Os benefícios incluem a otimização da manutenção dos ativos, a melhoria da gestão dos processos de beneficiamento de minério e da planta de pelotização e a melhoria dos controles ambientais, de saúde e segurança e de integridade corporativa”, disse.

A Vale também emprega IA para reduzir o consumo de combustível de caminhões de mineração como parte da meta da administração de reduzir as emissões em 33% até 2030, de acordo com o UBS.

A inteligência artificial é empregada para prever quando o equipamento pode falhar, para melhorar a segurança, diz trecho do relatório.

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ChatGPT e IA no centro do debate

Segundo o UBS, o potencial da IA tem sido muito debatido principalmente em relação à automação e ao impacto na força de trabalho. “Muitos analistas do setor de UBS acham que a IA generativa (ou seja, aquela que pode criar texto, vídeo etc.) tem potencial para intensificar as pressões competitivas”.

A análise do banco sobre a frequência com que as empresas citaram IA generativa e ChatGPT desde o início de 2023 constatou que os setores com maior referência foram software e serviços, mídia e internet, serviços comerciais, semicondutores e serviços ao consumidor (lazer, jogos, educação etc).

Regulamentação, propriedade intelectual, privacidade e considerações éticas, além de precisão dos resultados, são alguns dos obstáculos para a adoção da inteligência artificial nas empresas, ainda segundo analistas do UBS.