Nvidia (NVDA) cresce 429% em um ano e prevê guidance de US$ 16 bi para o 3T23; ações disparam 10%
A Nvidia (NVDA), fabricante de chips avançado, reportou resultados referentes ao segundo trimestre de 2023, superando novamente a expectativa dos analistas.
A big tech apresentou uma receita total de US$ 13.51 bilhões, um salto de 101% em relação ao ano passado, enquanto o lucro ajustado por ação subiu 429% em relação ao mesmo período de 2022.
Os números de lucros e receitas foram puxados por desempenho forte nas duas principais linhas da Nvidia, representado pelos data centers e por computação gráfica: enquanto a linha dos data centers acumulou uma receita de US$ 10.32 bilhões, a de gaming faturou US$ 2.49 bilhões.
“Durante o trimestre, grandes provedores de computação em nuvem anunciaram a compras substanciais da infraestrutura Nvidia H100 [data center]. Além disso, fornecedores de sistemas de software anunciaram parcerias com a Nvidia para implantar a nossa tecnologia de IA para toda a indústria. A largada está dada para a adoção de IA generativa” disse o CEO Jensen Huang em uma nota.
Com os números acima da expectativa dos analistas de Wall Street, o papel da “sensação de 2023” já disparam mais de 9% no after market de Nova York.
Caso confirme o desempenho, a fabricante de chips devem abrir o pregão da quinta-feira acima dos US$ 520. No ano, as ações acumulam alta de 230%.
A expectativa por uma nova rodada de números avassaladores, o que acabou sendo confirmado, apoiou um rali sobre as ações de tecnologia nesta quarta-feira (23).
Ao fim do pregão de hoje, o Nasdaq Composite (IXIC) apresentou uma alta de 1,59%.
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Nvidia entrega mais um guidance avassalador
Além de números contundentes referentes ao segundo trimestre, a companhia comandada por Jensen Huang entrega aos analistas um guidance ainda mais forte do que o esperado.
Para o terceiro trimestre fiscal, a empresa espera obter uma receita de US$ 16 bilhões, US$ 4 bilhões adicionais ao registrado hoje. A variação é de 2%.
Segundo analistas do mercado americano, as projeções da empresa afastam dúvidas de saturação do ‘hype’ da inteligência artificial.