Internacional

Número de passageiros em aeroporto do Reino Unido cai 88% em meio a restrições

11 ago 2020, 11:31 - atualizado em 11 ago 2020, 11:31
O aeroporto de Heathrow no Reino Unido
Apesar de milhares de britânicos passarem férias no exterior após meses de isolamento social, o governo já impôs a quarentena a quem chega da Espanha, Luxemburgo, Bélgica, Bahamas e Andorra (Imagem: REUTERS/Toby Melville)

O aeroporto de Heathrow no Reino Unido reiterou seu pedido para a realização de testes de Covid-19 nos aeroportos nesta terça-feira, uma vez que relatou uma queda de 88% no número de passageiros em julho devido às restrições de viagens que afirma que estão prejudicando a economia do país.

O Heathrow, que pertence a um grupo de investidores que inclui a espanhola Ferrovial, a Qatar Investment Authority e a China Investment Corp, disse que 60% de suas rotas permaneceram paralisadas, exigindo que os passageiros fiquem isolados por 14 dias na chegada ao destino.

Apesar de milhares de britânicos passarem férias no exterior após meses de isolamento social, o governo já impôs a quarentena a quem chega da Espanha, Luxemburgo, Bélgica, Bahamas e Andorra.

Na semana passada, o ministro das Finanças, Rishi Sunak, disse que o governo não hesitaria em adicionar mais países à sua lista de quarentena quando questionado se a França também poderia entrar no grupo.

No entanto, o Heathrow acredita que os testes em passageiros podem manter as rotas operando com segurança e reiniciar outras para ajudar na recuperação econômica do Reino Unido.

“Dezenas de milhares de empregos estão sendo perdidos porque o Reino Unido continua isolado de mercados cruciais como os Estados Unidos, Canadá e Cingapura”, disse o presidente-executivo do Heathrow, John Holland-Kaye.

“O governo pode salvar empregos com a introdução de testes para cancelar a quarentena de países de alto risco, enquanto mantém o público protegido de uma segunda onda de Covid.”

Mais de 860 mil passageiros viajaram pelo Heathrow em julho – uma queda de 88% em relação ao ano anterior, mas um ligeiro aumento no tráfego desde o início da pandemia, impulsionado pela criação pelo governo do Reino Unido dos primeiros “corredores de viagens” em 4 de julho.

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