Nubank (NUBR33) comenta sobre SVB; BRF (BRFS3) pode vender ativos; veja destaques
No radar corporativo, algumas empresas brasileiras responderam nos últimos dias que não têm qualquer exposição ao Silicon Valley Bank (SVB), entre elas o Nubank (NUBR33) e o GetNinjas (NINJ3).
O SVB entrou em colapso após uma onda de saques em contas de startups de tecnologia, principais clientes da instituição financeira, forçar o banco a vender todo o seu balanço de títulos de dívida (US$ 21 bilhões ao todo) para levantar capital.
Segundo o CIO TAG Investimentos, Dan Kawa, os efeitos da crise no Brasil devem ser secundários, “mais concentrados no preço e dinâmica de curto-prazo dos ativos de risco”.
“Vejo a situação e pano de fundo para o sistema bancário no país como muito diferente do que é visto nos EUA”, afirmou, ponderando que o Brasil está em um ambiente mais hostil ao crédito.
“Isso pode vir a afetar, de maneira diferente dos EUA, o setor bancário, especialmente bancos pequenos e médios, além de plataformas de crédito e fintechs. Não me parece, contudo, neste momento, que haja risco sistêmico no país”.
BRF
A BRF (BRFS3) analisa se desfazer de ativos em, pelo menos, oito Estados. Segundo publicado por Lauro Jardim, colunista do O Globo, a BRF pode se desfazer de algumas granjas mais antigas e florestas que possui nos Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Com esse movimento, a empresa pretende levantar R$ 2 bilhões. A assessoria de imprensa da BRF informou que se tratam de ativos desconectados dos hubs de produção ou inoperantes e que não interferem no core business da companhia.
Vale lembrar que no final do mês passado, a BRF anunciou a venda do seu negócio de pet food – divisão de comida para animais de estimação – por um valor entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões.