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Nubank (NU) salta 15% em NY após reportar lucro no 3T22

14 nov 2022, 19:00 - atualizado em 14 nov 2022, 19:08
Nubank
O Nubank atingiu lucro líquido consolidado de US$ 7,8 milhões no terceiro trimestre do ano (Imagem: Shutterstock)

As ações do Nubank (NU) disparam no after market da Bolsa de Valores de Nova York, após a companhia divulgar os números operacionais e financeiros referentes ao terceiro trimestre de 2022.

Por volta das 18h55, os papéis do banco digital saltavam 15,63% em pregão estendido nos Estados Unidos. Nesta segunda-feira (14), a companhia encerrou o pregão em queda de 2,25%, a US$ 4,35, enquanto os BDRs (Brazilian Depositary Receipts, certificados emitidos no Brasil que possuem como lastro ações emitidas no exterior) da fintech, negociados na Bolsa brasileira, caíram 2,78%, a R$ 3,84.

O Nubank atingiu lucro líquido consolidado de US$ 7,8 milhões no terceiro trimestre do ano, revertendo o prejuízo reportado no mesmo período do ano passado, de acordo com o relatório divulgado nesta segunda-feira (14).

De acordo com o banco, o resultado reflete “o crescimento contínuo do número de clientes ativos e o aumento do engajamento de clientes, com impacto na expansão da receita, juntamente com o aumento da margem bruta e a maior diluição de custos”.

Sob base ajustada, o Nubank registrou lucro de US$ 63,1 milhões.

A receita da companhia disparou para US$ 1,3 bilhão, de US$ 480,9 milhões no terceiro trimestre do ano passado. A receita média mensal por cliente ativo (ARPAC) atingiu US$ 7,90, alta de 61% no comparativo anual.

O custo médio mensal de atendimento por cliente ativo ficou estável em US$ 0,80.

O volume de compras somou US$ 21,2 bilhões, ante US$ 12,1 bilhões do ano passado e US$ 20 bilhões no segundo trimestre de 2022.

Em movimento semelhante aos rivais, o Nubank viu o índice de inadimplência acima de 90 dias subir, de 4,1% no segundo trimestre para 4,7% entre junho e setembro.

Segundo a Reuters, David Vélez, fundador e presidente-executivo do Nubank, explicou que parte do aumento da inadimplência refletiu a concessão mais lenta de novos empréstimos, o que reduziu o denominador.

Guilherme Lago, diretor-financeiro do banco, destacou que, apesar do aumento da inadimplência, a companhia conseguiu precificar o crescimento adequadamente.

“Mesmo dobrando a inadimplência, nossa carteira ainda seria rentável”, ressaltou.

Ao fim do terceiro trimestre, a base de clientes do Nubank atingiu 70,4 milhões, alta de 46,3% em relação a um ano atrás. No trimestre passado, a companhia totalizava 65,3 milhões de clientes em sua base.

Com informações da Reuters.

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