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Nubank (NU): Ação ficou mais barata, mas não significa que está atrativa, diz Bank of America

09 set 2022, 14:35 - atualizado em 09 set 2022, 14:35
Nubank
O Bank of America tem recomendação neutra para a ação do Nubank (Imagem: Nubank/Facebook)

O Bank of America (BofA) elevou o preço-alvo da ação do Nubank (NU), negociado em Nova York, de US$ 5 a US$ 5,50, após atualizar a tese para incluir os resultados do segundo trimestre e estimativas maiores para refletir custos de financiamento menores.

As projeções de lucro líquido para 2022, 2023 e 2024 são de US$ 60 milhões, US$ 261 milhões e US$ 719 milhões, respectivamente (contra as estimativas anteriores de US$ 211 milhões, -US$ 115 milhões e US$ 370 milhões).

Apesar da atualização das estimativas, o BofA manteve recomendação neutra para a fintech, pois, apesar de tendências melhores, o valuation está longe de parecer atrativo.

“O interesse do investidor em Nubank está elevado, especialmente com o underperformance significativo desde seu IPO (oferta pública de ações) e com as tendências operacionais em possível inflexão, visto que as taxas atingiram o pico no Brasil. Por outro lado, não achamos o valuation atrativo”, afirma a instituição, em relatório publicado nesta quinta-feira (8).

De acordo com o BofA, “apesar de a ação estar mais barata, ela não está necessariamente barata”.

O BofA destaca que a desaceleração esperada para o crescimento do crédito pessoal, somada aos problemas da qualidade dos ativos, reforça os desafios do Nubank em expandir para além dos cartões de crédito. Além disso, diz o banco, a receita média por usuário ativo (ARPAC) tem sido “artificialmente” impulsionada por um ambiente de taxas altas.

Do lado positivo, os custos de financiamento estão provavelmente atingindo o pico, enquanto as adições de clientes e o engajamento têm se mostrado melhores que o esperado.

Os ganhos recentes de eficiência evidenciam a forte alavancagem operacional da plataforma, acrescenta o BofA.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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