De MGLU3 a TAEE11: Nubank lança mais dois ETFs para se expor ou se proteger do sobe e desce do Ibovespa
A gestora do Nubank, a Nu Asset, lançou mais dois ETFs, o HIGH11, que seleciona empresas do Ibovespa com histórico mais sensíveis às variações do mercado, e o LVOL11, que reúne as empresas com histórico de menor volatilidade nos últimos 12 meses.
Segundo Andrés Kikuchi, diretor-executivo da Nu Asset Management, um tem característica mais de proteção da carteira, enquanto o outro é indicado para ser uma posição mais tática. Apesar de parecer antagônicos, Kikuchi destaca que os dois podem ser complementares.
Os dois produtos estarão disponíveis para o investidor a partir de manhã, com aporte mínimo de R$ 100.
Ao Money Times, Kikuchi explica que o lançamento das ferramentas vai muito além do time do mercado e mais de oferecer ferramentas ao investidor. Dados recentes da B3 mostram certo desinteresse por investimentos em renda variável. O último boletim, divulgado na última quinta-feira (11), mostrou queda 3,9% em um ano e 0,2% na base mensal de pessoas físicas na bolsa, chegando a 5,1 milhões.
Retorno e portfólio
Se existisse desde 2003, o Low Volatility teria entregado valorização de 1792%, contra 934% do Ibovespa. Já o High Beta teria valorizado 109% desde 2006, contra 271% do índice. Cada ETF possui 28 empresas e a taxa de administração será de 0,5%.
Entre os papéis que compõem o Low Volatility estão Taesa (TAEE11), a Engie (EGIE3) e Equatorial (EQTL3). Ao todo, 30,6% das empresas que estão no fundo são utilidades públicas, como elétricas e companhias de saneamento. Outros 19.5% são companhias do setor financeiro.
Já o High possuem empresas como Magazine Luiza (MGLU3), Usiminas (USIM5), Petrobras (PETR4) e Bradespar (BRAP4). “Temos uma B3 por trás para dar segurança e transparência para a carteira”, destaca Kikuchi.
Ambos estão disponíveis para investidores institucionais ou pessoa física, mediante adequação de perfil na corretora com a qual tenha vínculo.
Crescimento da família de ETF
Os ETFs LVOL11 e o HIGH11 se juntam a duas soluções anunciadas em setembro do ano passado: o NDIV11, que mensalmente distribui os dividendos aos cotistas, e o NSDV11, que reinveste os dividendos no próprio fundo.
Juntos, o NDIV11 e o NSDV11 já possuem mais de 17,7 mil cotistas e mais de R$ 77,3 milhões em patrimônio sob gestão.