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Nubank (NU) faz mudanças com volta de David Vélez para comando de liderança

21 mar 2025, 18:19 - atualizado em 21 mar 2025, 18:19
Nubank
Em 2021, Vélez deixou o cargo de presidente do conselho de administração para focar exclusivamente na função de CEO (Imagem: Reuters/Brendan McDermid)

O Nubank (NU) trará o seu fundador, David Vélez, para decisões do dia a dia, mostra documento enviado ao mercado nesta sexta-feira (21).

Segundo a empresa, o movimento visa simplificar as operações globais e dos mercados.

Em 2021, Vélez deixou o cargo de presidente do conselho de administração para focar exclusivamente na função de CEO, especialmente no processo de crescimento global e preparação para o IPO, que aconteceu em dezembro de 2021.

As outras mudanças incluem Livia Chanes, que assumirá as unidades de negócios focadas nas operações específicas
do Brasil, incluindo investimentos, marketplace e seguros, e Jag Duggal, que está deixando o cargo de diretor de produtos (Chief Product Officer) no início de abril e se tornará um assessor externo.

Seu cargo não será preenchido.

Em queda, Nubank pode voltar a disparar

Nubank devolveu todo o ganho do ano em apenas um dia após a divulgação de resultados mais fracos.

A ação, que chegou a subir 30% no ano, precificava um crescimento maior do roxinho, o que não aconteceu.

Apesar disso, a fintech continua com um desempenho invejável se compararmos com a mínima em 2022. De lá para cá, o papel dobrou de preço, com alta superior de 200%.

Embora essa façanha seja difícil de repetir agora, o Goldman Sachs projeta retorno para os papéis do banco até o final do ano.

De acordo com os analistas, a margem líquida de juros, um dos vilões do último trimestre, pode permanecer relativamente estável, enquanto um custo de risco menor e alavancagem operacional sólida impulsionarão o lucro.

Nos cálculos do Goldman, o roxinho lucrará 37% e 54% mais em 2025 e 2026, respectivamente, com o ROE, retorno sobre o patrimônio, escalando de 29% para 35%.

“As tendências de qualidade de ativos saudáveis e uma mudança para menor risco de clientes e empréstimos garantidos podem ser positivos para o custo do risco”.

Uma eventual retomada do financiamento PIX em segmentos de maior risco também poderia ser positiva para o papel.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.