Nubank diz ser apartidário e nega ligação com Brasil Paralelo
O Nubank disse ter uma postura apartidária e que não se associa a movimentos políticos, religiosos ou ideológicos, após uma onda de reações negativas a um post da co-fundadora Cristina Junqueira.
A executiva agradeceu em seu Instagram um convite feito pela Brasil Paralelo, plataforma de conteúdo de revisionista, para participar de uma palestra do psicólogo canadense conservador Jordan Peterson.
Pelas redes sociais, usuários falaram em boicote ao banco.
“Reiteramos que Cristina Junqueira não tem qualquer parceria com os organizadores do evento, e que o Nubank não patrocina essa organização nem endossa seus conteúdos”, disse o banco em nota nesta quarta-feira (19).
O Nubank acrescentou ter um código de conduta que “promove os direitos humanos, estabelece um padrão ético rigoroso, e não tolera atividade ilícita, discriminatória e abusiva de nenhum tipo”.
O banco também cita menções ao perfil de um ex-funcionário do Nubank que hoje trabalha no veículo de comunicação e diz que por respeito à proteção de direitos de funcionários e ex-funcionários não divulga informações pessoais ou histórico profissional.
Segundo a Agência Pública, um funcionário da Brasil Paralelo que fez carreira no Nubank como engenheiro de software foi um dos criadores de um fórum online que propagava crimes de ódio.