Política

Novos vice-líderes do PSL na Câmara assumem cargo

22 out 2019, 18:42 - atualizado em 22 out 2019, 18:42
Eduardo Bolsonaro
Além da mudança na vice-liderança, Eduardo Bolsonaro também trocou integrantes do partido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) (Imagem: Reuters/Adriano Machado)

Um dia após assumir a liderança do PSL na Câmara, o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) indicou treze parlamentares para assumirem o cargo de vice-líderes da sigla. Os novos indicados ocupam o cargo após destituição dos parlamentares que atuavam sob o comando do então líder Delegado Waldir (PSL-GO).

Compõem a nova vice-liderança do PSL na Câmara os seguintes deputados: Filipe Barros (PSL-PR); Sanderson (PSL-RS); Carla Zambelli (PSL-SP); General Girão (PSL-RN); Marcio Labre (PSL-RJ); Alê Silva (PSL-MG); Daniel Silveira (PSL-RJ); Chris Tonietto (PSL-RJ); Junio Amaral (PSL-MG); Bibo Nunes (PSL-RS); Bia Kicis (PSL-DF); Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP); Dr. Luiz Ovando (PSL-MS). Destes, apenas o deputado Daniel Silveira foi reconduzido ao cargo de vice-líder.

Todos os novos vice-líderes assinaram lista protocolada na manhã de segunda-feira (21) em apoio a Eduardo Bolsonaro na liderança da bancada na Câmara. A liderança do PSL na Casa tem gerado uma disputa de listas de apoio para assegurar a permanência no cargo. Nesta tarde, a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara descartou uma nova lista em apoio ao ex-líder e assegurou a permanência de Eduardo Bolsonaro no cargo.

Além da mudança na vice-liderança, Eduardo Bolsonaro também trocou integrantes do partido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O deputado Junior Bozzella (SP) foi substituído pela deputada Chris Tonietto (RJ), no cargo de 3º vice-presidente. Duas vagas de suplente foram preenchidas na comissão com os deputados Sanderson (RS) e Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP). Atualmente, a CCJ já é conduzida por parlamentares do PSL com o deputado Felipe Francischini (PR) na presidência e a deputada Bia Kicis (DF) na 1ª vice-presidência.

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Liderança

Pelo Regimento Interno da Câmara dos Deputados, para ocupar o cargo de líder é preciso receber o apoio formal de metade dos parlamentares da bancada mais um. Cada partido tem autonomia para fazer a troca de líder quantas vezes quiser. Geralmente, há um rodízio no cargo e os parlamentares costumam ser mantidos por, pelo menos, um ano. Os líderes podem ser definidos por eleição interna da bancada ou por aclamação. Somente os partidos com, pelo menos, cinco integrantes têm direito à liderança.

O cargo de líder confere maior protagonismo aos parlamentares e assegura prerrogativas como a indicação de membros da bancada que participarão de comissões da Casa. Os líderes partidários orientam a bancada durante as votações no plenário e podem fazer comunicados de liderança em qualquer momento da sessão. O cargo permite ainda que o parlamentar participe dos trabalhos de qualquer comissão (sem direito a voto), mesmo que não seja integrante, mas com o poder de pedir verificação de votação.