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Novos serviços da Apple têm início lento em primeiro ano

28 jul 2020, 15:51 - atualizado em 28 jul 2020, 15:51

 

No ano passado, a empresa com sede em Cupertino, Califórnia, lançou quatro serviços: TV+, Arcade, News+ e Apple Card (Imagem: Apple/Divulgação)

Os novos serviços da Apple ainda precisam gerar receita significativa, dificultando a expansão da maior empresa de tecnologia além do iPhone e de outros equipamentos.

No ano passado, a empresa com sede em Cupertino, Califórnia, lançou quatro serviços: TV+, Arcade, News+ e Apple Card. Depois de alguns trimestres no mercado, as ofertas não contribuíram muito para o lucro da Apple.

Quando a Apple divulgar balanço em 30 de julho, os investidores vão buscar atualizações sobre essas ofertas. O crescimento do segmento de serviços tem sido um ponto positivo nos últimos anos em meio à desaceleração das vendas do iPhone. Para o terceiro trimestre fiscal, analistas projetam US$ 13,1 bilhões em receita de serviços, um aumento de 15% em relação ao ano anterior. A maioria desses ganhos deve vir de serviços existentes, como da App Store e acordos de licenciamento, e não das novas ofertas.

O serviço de streaming de vídeo TV+, lançado em novembro passado, ainda não emplacou, embora alguns programas e filmes tenham sido bem recebidos. A Apple ofereceu um pacote gratuito de um ano com a compra de um novo iPhone ou outro hardware. Toni Sacconaghi, analista do Sanford C. Bernstein, estimou no início deste ano que menos de 15% dos clientes elegíveis haviam se inscrito.

Durante apresentação na conferência WWDC do mês passado, a Apple falou pouco sobre o serviço de streaming, de acordo com Sacconaghi. Ele disse que há “necessidade potencial de uma reavaliação estratégica do TV+” e sugeriu que a empresa deveria considerar gastar mais em conteúdo original.