Novos contratos de locação têm variação de 1,61%, aponta pesquisa do Secovi-SP
A Pesquisa de Valores de Locação Residencial, divulgada mensalmente pelo Secovi-SP, aponta o aumento de 1,61% entre janeiro e dezembro de 2020, percentual bem abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), medido pela Fundação Getúlio Vargas, que registrou 23,14% em igual período.
Em dezembro de 2020, o valor dos contratos de locação residencial fechados na cidade de São Paulo subiu apenas 0,10% em relação a novembro.
No mês, os imóveis de três quartos tiveram seus valores locatícios aumentados em média 0,40%, seguido dos imóveis de dois dormitórios com variação de 0,15% e os de um quarto, que reduziram 0,10% em média.
Para Adriano Sartori, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, os valores de locação reagiram de maneira gradativa ao longo do ano e, mais recentemente, em linha com a sensível piora provocada pela segunda onda de contaminação da Covid-19.
O descolamento do IGPM dos demais índices inflacionários têm provocado um elevado volume de negociação entre proprietários e inquilinos. O reajuste, quando praticado, tem sido objeto de negociação caso a caso, variando muito de acordo com o tipo de imóvel, região e variação do valor vigente em relação aos
valores de mercado.
Garantias e velocidade de locação
O fiador foi o tipo de garantia mais frequente entre os inquilinos, respondendo por 44,5% dos contratos de locação firmados em novembro. O depósito de até três meses de aluguel foi bastante utilizado no mês: 40% dos locatários preferiram essa modalidade de garantia.
O seguro-fiança foi o instrumento jurídico usado em 15,5% dos contratos de locação residencial.
O IVL (Índice de Velocidade de Locação), que avalia o número de dias que se espera até que se assine o contrato de aluguel, indicou que o período de ocupação foi de 28 a 81 dias.
Os imóveis alugados mais rapidamente foram as casas e os sobrados: 28 a 54 dias. Os apartamentos tiveram um ritmo de escoamento mais lento: 29 a 81 dias.