Novo software da CipherTrace pode ajudar protocolos cripto a cumprirem com sanções
Nesta sexta-feira (9), a empresa de perícia em blockchain CipherTrace anunciou ter lançado uma ferramenta que pode ser integrada a corretoras descentralizadas (DEXs, na sigla em inglês) e outras aplicações de finanças descentralizadas (DeFi) para bloquear endereços que foram sancionados pelo Agência de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA (OFAC).
Geralmente, endereços blockchain sancionados são associadas ao financiamento ao terrorismo, a armas de destruição em massa ou outras atividades consideradas contrárias ao interesse americano.
Isso pode incluir hackers promovidos pelo estado, como aqueles da Coreia do Norte que estavam ligados ao hack de US$ 281 milhões à corretora KuCoin em 2020. O dinheiro roubado da KuCoin foi lavado em plataformas DeFi.
“Os US$ 40 bilhões bloqueados em protocolos DeFi põe um alvo bem maior em corretoras e protocolos DeFi”, afirmou Dave Jevans, CEO da CipherTrace.
“Garantir que endereços sancionados não possam usar DeFi para financiar programas de armamento de destruição em massa deve ser uma das principais preocupações entre DEXs neste momento.”
A ferramenta da CipherTrace depende de um nó da Chainlink, rede descentralizada de oráculos que fornece dados para contratos autônomos em blockchains.
Segundo a CipherTrace, o nó da Chainlink pode enviar dados da interface de programação de aplicações (API) da CipherTrace para qualquer rede blockchain e pode garantir, por meio de criptografia, que os dados são da CipherTrace.