Novo reajuste na gasolina impactará a taxa de inflação a partir de agosto
A Petrobras (PETR3; PETR4) anunciou, nesta quinta-feira (28), um novo reajuste no preço do litro da gasolina vendida para as distribuidoras. O litro da gasolina será comercializado de R$ 3,86 para R$ 3,71 – uma redução de R$ 0,15 por litro ou de 3,88%.
Essa é a segunda redução nos preços da gasolina no mês. Há dez dias, a estatal reduziu o valor cobrado em suas refinarias em 4,92%, passando de R$ 4,06 para R$ 3,86 o litro. Ao todo, já são R$ 0,35 a menos.
No entanto, o combustível mais baixo não vai ajudar a arrefecer o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Mauro Rochlin, professor de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), lembra que o período de coleta dos dados para o indicador se encerra justamente amanhã, dia 29.
“A gente vai ver essa redução impactando fortemente no próximo IPCA-15, que é a prévia de agosto, e não da inflação cheia”, afirma.
Vale lembrar que a prévia da inflação de julho, divulgada na terça-feira (26), apontou uma desaceleração para 0,13% e ela não chegou a considerar o primeiro reajuste, porque a coleta de dados também já estava fechada.
Mauro também destaca que os efeitos das mudanças do ICMS ainda não se manifestaram de forma plena na taxa de inflação. “Em cidades de menor porte, por exemplo, o varejo é muito concentrado. Ou seja, são poucos e pequenos empresários. Nesses lugares, existe uma resistência maior à queda de preços, então o impacto da medida ainda não foi total”.
Combustíveis
Os dados do IPCA-15 mostram que a gasolina recuou 5,01% em julho, indicando que as medidas tomadas pelo governo para o controle dos preços estão surtindo efeitos. Vale destacar também que o preço do petróleo teve uma queda no mercado internacional, o que influenciou na decisão da Petrobras de reduzir os preços.
Já o diesel, por outro lado, subiu na prévia da inflação: no período entre 14 de junho e 13 de julho, o diesel subiu 7,32%.
Acontece que o combustível está sendo estocado na Europa, por causa da redução no consumo de gás russo, e nos Estados Unidos, por causa da temporada de furacões. Isso faz com que o preço dispare.
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