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Novo look para Arezzo (ARZZ3) e Soma (SOMA3)? Banco reforça recomendação após Cade aprovar fusão

12 abr 2024, 13:27 - atualizado em 12 abr 2024, 13:27
arezzo soma
Para a instituição, a dinâmica dos lucros da Arezzo e Soma deve apresentar uma melhoria sequencial já no 2T24 (Imagem: Montagem/Money Times)

As varejistas de moda Arezzo (ARZZ3) e Grupo Soma (SOMA3) tiveram sua fusão aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) no fim de março, 51 dias após o anúncio do negócio.

Com base nisso, o Itaú BBA atualizou sua visão para as empresas, levando em consideração os principais catalisadores e resistências dos investidores quanto ao negócio.

O banco vê um potencial significativo para destravar valor do negócio, mas o potencial de alta nos atuais preços faz com que o BBA não leve isso em consideração para ver um preço sobre lucro de 11,3x em 2025.

Neste cenário, a instituição manteve sua recomendação outperform (compra) para as ações, com um preço-alvo para 2024 de R$ 74 por ação para Arezzo e R$ 9 por ação para Soma, com altas potenciais de 37% e 40%, respectivamente. 

Preocupações e catalisadores para Arezzo e Soma

O BBA ressalta que desde o anúncio da fusão, as ações de ARZZ3 e SOMA3 recuaram 14% e 17%, respectivamente. Segundo o banco, isso ocorreu por:

  • preocupações dos investidores sobre a complexidade da integração de fusões e aquisições, com base em fusões e aquisições anteriores no varejo;
  • ceticismo dos investidores quanto ao potencial de venda cruzada entre marcas, principalmente devido à potencial canibalização entre as marcas Arezzo e Soma com a oferta de calçados e bolsas nas marcas Soma;
  • impulso negativo dos resultados no 1T24

Entre os fatores que a instituição enxerga como positivos para as empresas, estão questões como:

  1. baixa probabilidade da nova companhia enfrentar um processo de integração complexo, dado o seu modelo de negócio descentralizado;
  2. muito potencial de crescimento no lançamento da venda de calçados e bolsas das marcas Soma, apesar do risco de canibalização;
  3. dinâmica dos lucros deve apresentar uma melhoria sequencial já no 2T24, favorecida por melhores comparações do que no 1T24, ainda que 2024 seja mais suave para as empresas na comparação com anos anteriores.

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