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Novo CEO da Vale (VALE3) precisará ter atributos específicos; entenda

11 mar 2024, 15:20 - atualizado em 11 mar 2024, 15:20
Eduardo Bartolomeo tem mandato estendido na Vale até o fim do ano (Imagem: Divulgação/Vale)

Durante reunião do conselho de administração da Vale (VALE3), Eduardo Bartolomeo, CEO da companhia, teve seu mandato prorrogado por mais sete meses (antes até maio, agora com prazo de término em dezembro de 2024).

A escolha para o novo presidente da empresa ainda não foi feita, apesar das tentativas do presidente Lula para lançar o nome de Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, ao cargo. Por conta disso, a Vale divulgou restrições para o perfil do novo CEO, como forma de evitar novas pressões políticas.

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De acordo com a mineradora, “a definição do novo presidente da Vale deverá considerar os atributos e perfil necessários para a posição frente à estratégia e os desafios futuros da Companhia”.

Fontes ouvidas pelo Valor Econômico afirmaram que os atributos buscados pela empresa são: ser um executivo que transite bem em todas as áreas de mineração e que dialogue bem com as autoridades.

O conselho de Administração não trabalhará sozinho para a decisão do novo CEO. Eles contarão com o apoio de uma empresa de padrão internacional, não revelada à imprensa, e apresentará o novo presidente uma vez concluído o processo sucessório.

Além disso, foi também definido a participação de Eduardo Bartolomeo na transição para a nova liderança no início do próximo ano. Bartolomeo continuará na companhia até dezembro de 2025 como advisor (consultor).

Atualmente, a companhia de mineração não apresentou nenhum nome cotado para o futuro cargo.

Pressões políticas

O atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, tem feito uma série de críticas à mineradora ao longo dos últimos meses. Lula tentou emplacar Mantega na presidência da empresa e no conselho de administração.

Contudo, as tentativas do presidente foram sem sucesso. Em entrevista para a RedeTV, Lula afirmou que a Vale não pode pensar que é “dona do Brasil”, reforçando que a empresa deve estar de acordo com o entendimento de desenvolvimento do governo.

“O potencial do Brasil tem que ser explorado e a Vale não pode ter o monopólio. Eu acho que a Vale tem que saber o seguinte: não é o Brasil que é da Vale, a Vale que é do Brasil. Não é o Brasil que tem que prestar contas para Vale, a Vale é que tem que prestar contas para o Brasil […] Ela não pode pensar que ela dona do Brasil, que ela pode mais que o Brasil”, disse.

*Com informações do Valor Econômico e da CNN.

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