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Novidade por ora é a correção positiva da soja; trigo e milho ainda se respaldam na Ucrânia

13 dez 2022, 8:06 - atualizado em 13 dez 2022, 8:06
Trabalhador de estaleiro observa cevada sendo despejada em um navio em Nikolaev
Mercado ainda monitora condições preocupantes das exportações da Ucrânia (Imagem: REUTERS/Vincent Mundy/File Photo)

A única novidade das telas de Chicago neste momento da terça (13), em relação à sessão anterior, é a soja em valorização.

Trigo e milho prosseguem com as altas anteriores.

Para a oleaginosa, há uma tentativa de correção das fortes perdas da segunda, de mais de 20 pontos, empurradas pela oferta mundial dentro da estimativa, chuvas no Brasil, apesar de estoques dos Estados Unidos pouco menores.

As outras duas commodities ainda aproveitam o cenário mais crítico de exportações da Ucrânia, após um final de semana de ataques na região de Odessa, interrompendo a distribuição de energia, e paralisando o porto.

Em termos macroeconômicos, por ora os mercados financeiros também ajudam a dirimir o risco. A inflação americana, a ser conhecida ainda hoje, está sinalizando desaceleração e, de momento, leva à expectativa de que os juros por lá podem ter altas menores.

Logo, às 8h55 (Brasília), o dólar internacional cede e os índices futuros de ações avançam.

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Cotações

A soja de janeiro sobe 0,30%, a US$ 14,65 o bushel.

Trigo está em US$ 7,62, ganhando 1,05% no contrato de março.

Milho avança 0,25%, e encaminha US$ 6,55, igualmente no vencimento de maço.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.