Novatos ganham espaço de veteranos com fundo de cobertura de inteligência artificial
A primeira pergunta que Mike Merritt-Holmes ouve quando promove sua estratégia de inteligência artificial (AI, na sigla em inglês) é sobre seu currículo: para qual hedge fund já trabalhou? Mas a Kvasir Technologies não tem tradição no setor financeiro. E tampouco está sendo divulgada.
Merritt-Holmes criou o fundo de machine learning, ou aprendizado de máquina, com dois colegas cientistas da computação que deixaram sua marca no mundo do big data na empresa de análise Teradata Corp.
Antes da mudança, apenas um tinha experiência no mercado. Encorajada pelo sucesso das negociações, a equipe agora espera administrar cerca de US$ 135 milhões até dezembro.
A Kvasir faz parte de um grupo que aproveita o interesse em inteligência artificial para descobrir fontes de investimento – capacitando nerds e assistentes de dados para enfrentar gestores de ativos experientes em Wall Street.
“As pessoas estão realmente interessadas em ver novas ideias e novas equipes que não são provenientes de uma reinvenção regurgitada de fundos anteriores”, disse Merritt-Holmes, diretor de operações, em entrevista de seu escritório em uma unidade da WeWork em Londres.
O aprendizado de máquina em finanças é um termo amplo para técnicas que variam desde análises estatísticas complexas até análises de texto. É onde o mercado está mais movimentado. A fornecedora de dados Preqin rastreia 305 hedge funds de inteligência artificial, que administram um total de US$ 17 bilhões, de acordo com relatório de 30 de agosto.