Renda Fixa

Novas projeções para inflação e Selic: O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana

14 out 2024, 9:08 - atualizado em 14 out 2024, 9:08
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Os juros futuros brasileiros encerraram a semana com abertura em toda a curva. (Imagem: inkdrop)

Na última semana, o mercado esteve atento aos dado de inflação. Por aqui, o investidor recebeu os dados mais recentes do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com alta de 0,44%, em setembro. A expectativa, segundo o Investing.com, era de um avanço de 0,46% no mês.

Além disso, o índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) também ganhou destaque. Em setembro, o dado subiu 0,2% na base mensal e foi a 2,4% na anual. A variação em 12 meses foi a menor desde fevereiro de 2021. O mercado, desta forma, passou a olhar com mais cautela o novo corte de juros na próxima reunião do comitê de política monetária.

Com isso no radar, os juros futuros brasileiros encerraram a semana com abertura em toda a curva. As taxas de juro real tiveram alta, com as NTN-Bs (Tesouro IPCA+) se consolidando no patamar de 6,60%, de acordo com a leitura da equipe da XP.

Entre os títulos do Tesouro, os papéis fecharam com variação mista durante a semana. O destaque de maior variação positiva no período vai para NTN-B 2040 com 0,68% e a negativa NTN-F 2033 com -1,18%.

Enquanto isso, no mercado secundário de crédito privado brasileiro, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana em alta. O índice IDEX-DI fechou em 1,69%, contra 1,65% da semana passada.

Os prêmios das debêntures isentas tiveram uma leve alta, ainda de acordo com a XP. O fluxo médio diário de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 1,1 bilhão, sendo R$ 380 milhões em debêntures incentivadas, R$ 191 milhões em CRIs e R$ 297 milhões em CRAs.

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O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana?

Para começar, nesta segunda-feira (14), o mercado recebe as novas projeções do Relatório Focus. Os economistas consultados pelo Banco Central elevaram as projeções para a inflação deste ano de 4,38% para 4,39% e reduziram de 2025 de 3,97% para 3,96%. A projeção para a Selic ao final de 2025 também foi elevada de 10,75% para 11%.